Análise de uma greve em andamento: o caso do magistério catarinense (Passa Palavra)

O fato das assembleias serem soberanas está sendo fundamental ao êxito da mobilização, uma vez que a base mantém-se como suporte e propulsora do movimento, sendo um reflexo do posicionamento da categoria. Por Matheus Pinho Bernardes – no site do coletivo luso-brasileiro Passa Palavra

greve-6Deflagrada em meados de maio, a greve do magistério catarinense já vigora há quase um mês como uma das maiores – senão a maior – paralisações já realizadas pela categoria no estado. Este breve texto visa esboçar uma análise a respeito da greve, numa tentativa preliminar de reflexão sobre o tema. Entretanto, não se presta a uma análise neutra, uma vez que reconhece-se a impossibilidade e mesmo a má-fé desse tipo de pretensão. Procura ser uma análise objetiva, além de um conclame para a manutenção do estado de greve pelos trabalhadores na educação e pelo contínuo apoio da sociedade.

Nesse sentido, o escrito está organizado em três seções: 1) pauta e motivos – um curto apanhado sobre as origens da greve; 2) dinâmica – principais características da greve, centrada principalmente na relação grevistas-Estado; 3) ponderações complementares – demais aspectos significantes acerca da conjuntura do movimento.

***

1. Pauta e motivos

Embora o princípio básico da greve seja a reforma de diversos aspectos da educação, pode-se afirmar que ela se pauta em dois eixos-chave, por assim dizer: a qualidade da educação, em termos absolutos, e as condições de trabalho dos profissionais da educação (professores, técnicos e assistentes pedagógicos, orientadores, etc.), em termos relativos. As reivindicações apresentadas a seguir vêm no sentido de especificar os pontos de pauta do magistério catarinense, uma vez que as precárias condições da educação brasileira são por todos conhecidas ou, pelo menos, imaginadas:

a. Realização de concurso público (desde 2005 o estado de Santa Catarina não realiza concurso público para efetivação de professores. Isso se contrapõe à legislação vigente por dois motivos: tais concursos devem ocorrer a cada dois anos e o número de ACTs (Admitidos em Caráter Temporário) supera em muito o previsto na lei – em torno da metade do quadro docente);

b. Revisão da lei dos ACTs (o estado catarinense regula a função dos ACTs através da Lei Complementar nº 456/09, que possui feições draconianas. Os que assinam este contrato de trabalho são subitamente demitidos com o fim do ano letivo, têm sérias restrições a usufruir de licenças médicas, mesmo que atestadas, e ficam impedidos de participar de processos seletivos se tiverem sofrido alguma sanção);

c. Anistia das faltas da greve de 2008 (tais faltas atuam como um empecilho à progressão horizontal do professorado efetivo);

d. Gestão democrática e eleições diretas para a direção das escolas (as funções de direção são cargos de confiança, escolhidos pelo governo, sendo portanto a direção majoritariamente formada por afiliados políticos do partido da situação);

e. Não terceirização da merenda escolar (o setor da alimentação vem passando por um processo de terceirização, que, além de extremamente oneroso e de qualidade inferior ao prestado pelo Estado até então, não pode ser consumido pelo quadro de funcionários da escola – e vai antes ao lixo do que consumido pelos profissionais);

f. Aumento do quesito hora-atividade (os professores são consumidos por diversas horas trabalhadas em ambiente domiciliar além do programado em sala de aula; aumento para 1/3 da jornada de trabalho destinado à atividades extra-classe – tal qual planejamento de aulas, correção, aperfeiçoamento, cursos de formação, etc.);

g. E, principalmente, a implantação do Piso Nacional Federal.

greve-3Este último é indubitavelmente o grande propulsor da paralisação da categoria. A reivindicação não é por menos: tem o aval institucional da maior instância do judiciário nacional, o Supremo Tribunal Federal. Ocorre que em 16 de julho de 2008, através da Lei 11.738/08, foi aprovada a criação de um Piso Nacional Federal, a ser aplicado por toda a rede pública de ensino (federal, estadual e municipal), a partir do janeiro seguinte. A medida, entretanto, não foi aplicada em Santa Catarina – diferente da maioria dos estados da União. O motivo desta excepcionalidade foi a intervenção de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN). Juntamente com os estados do Paraná, do Rio Grande do Sul, do Mato Grosso do Sul e do Ceará, o governo catarinense procurou se contrapor ao estabelecimento no piso federal, mediante tal recurso judicial. [1]

Passados mais de dois anos, em 6 de abril de 2011 o Supremo Tribunal Federal julgou a constitucionalidade do Piso Nacional para os profissionais da educação, dando ganho de causa à implantação do piso no magistério catarinense. Mesmo após tal decisão o governo não deu indícios de implementação do piso. Pelo contrário. As reuniões com os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC) não surtiram efeito. Falhadas as negociações, a greve da categoria tornou-se a alternativa mais contundente à letargia governamental. É de seu andamento que nos deteremos na sessão seguinte.

2. Dinâmica da greve

A Assembleia Estadual, realizada no dia 11 de maio de 2011 em Florianópolis, votou pelo indicativo de greve para dali a uma semana (18 de maio), caso o governo não se manifestasse pela implementação do piso. [2]

A argumentação inicial da Secretaria de Educação era de que o texto da lei aprovado pelo Supremo Tribunal Federal não era suficientemente claro. Seria necessária a entrega do acórdão – o texto da lei revisado, com parecer de cada um dos ministros do Supremo. Enquanto o governo mantinha sua inércia, considerando precipitado o início da greve e reiterando a necessidade dos trabalhadores da educação em esperar a resolução do acórdão, a paralisação eclodiu por todo o estado, cumprindo a deliberação da Assembleia.

Deflagrada a paralisação, o primeiro encontro entre os dirigentes sindicais e o governo ocorreu no dia 23 de maio. Na ocasião o vice-governador Eduardo Pinho Moreira ficou encarregado junto à Secretaria da Educação de negociar com o comando de greve estadual (o governador Raimundo Colombo havia viajado para a Europa).

Não pode-se dizer que houve propriamente negociação neste encontro, mas um informe por parte do governo: uma proposta de reajuste apresentada como única a ser disponibilizada – sem margem a questionamentos. Tal ideia era reforçada em afirmações do calibre de “o governo não negocia com categoria parada” e “a educação não é uma das prioridades da sociedade” – “pérolas” de Marco Tebaldi e Eduardo Deschamps, respectivamente secretário da Educação e adjunto ao cargo.

A “outorga” dessa tabela pelo governo foi um subterfúgio numérico ao cumprimento do piso. Pretendia acatar a decisão federal através de um nivelamento “por baixo”. Isso se dava da seguinte forma: o executivo se propunha a pagar o piso a todos profissionais para os quais o vencimento total não alcançasse os R$ 1187,00. [3] Em contrapartida, concluía que os trabalhadores da educação que recebiam o vencimento igual ou maior àquela cifra já se encontravam automaticamente contemplados pelo piso.

Ou seja, dava um reajuste salarial a uma parcela da categoria e não à sua totalidade. Na prática, esse aumento salarial atingia em torno de 8 mil professores do estado – os que se encontravam nos primeiros níveis de titulação do magistério – enquanto promovia um achatamento do plano de carreira de todos os níveis, acabando a longo prazo com todas progressões e estímulos profissionais.

greve-4Se por um lado o Estado catarinense mostrava seu aspecto evasivo, demagógico e de total irresponsabilidade para com a educação catarinense, em paralelo corria sua vertente repressiva. A coerção se fez presente desde o início da greve, quando no dia 19 de maio uma Comunicação Interna (C.I.) foi enviada à direção de todas as escolas. O documento (Ofício Circular n° 691/11) dava instruções de procedimento aos gestores da educação durante a vigência da greve. Destacam-se o envio de uma relação diária dos grevistas, a proibição do uso dos espaços das escolas para reuniões dos mesmos, a ameaça de não renovação de contratos dos ACTs que terminassem durante a greve (se a ela aderissem), bem como o fato de ressaltarem aos diretores e assessores de direção que seus cargos são “de confiança e […] este é o momento de exercer e fortalecer a liderança inerente ao cargo […] [e] corresponde[r] à expectativa que o Governo do Estado deposita em cada um de vocês”. [4]

Voltou a se manifestar publicamente por uma propaganda veiculada na mídia entre os dias 23 e 24 de maio, onde displicentemente (des)informava que a greve havia acabado e solicitava que os alunos regressassem às escolas. Foi, por fim, seguindo essa mesma cartilha que pretendeu-se instituir a tabela mencionada, mediante a aprovação de uma medida provisória direcionada à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), de forma a institucionalizar a ação e tornar praticamente irreversível sua alteração.

Para o governo a medida não surtiu o efeito desejado. Não houve refluxo da categoria e até os índices de paralisação assumidos pelo governo, revelam a crescente adesão da categoria à greve. Equiparar o vencimento de um professor formado no magistério ao de um professor de formação superior e pós-graduação mostrou-se um erro estratégico que só estimulou o aumento do número de grevistas. As estimativas publicizadas pelo governo, de 31,8%, 50% e 70% de adesão, são indicativos de uma proporção superior, haja em vista que em nada beneficiaria assumir os percentuais reais. [5]

O achatamento da tabela salarial e o desmantelamento do plano de carreira servia para confirmar a mobilização de uma categoria que já mostrava a marca histórica de 10 mil profissionais presentes na Assembleia Estadual no 11 de maio. [6] A categoria continuou a realizar semanalmente Assembleias Regionais e, enquanto os comandos de greve prosseguiam suas passagens em escolas informando a conjuntura e a necessidade da luta aos que continuavam a lecionar, eram realizados atos públicos para esclarecimento da população. Estes atos públicos variavam desde informes em rádios, cartas abertas dirigidas à sociedade e passeatas, que complementam-se com “queima de diplomas” (como modo a questionar a equiparação do vencimento entre diferentes níveis de formação) e “marchas fúnebres” ao plano de carreira – não raras vezes levado dentro de um caixão, rumo ao sepultamento.

Logrado que o governo voltasse à mesa de negociações por meio da pressão dos professores e o apoio da sociedade, tem início uma nova fase da paralisação a partir de 2 de junho. O motivo para definir este como um novo momento tem a ver com o início das negociações que, só a partir de então, começam efetivamente a acontecer, com contrapropostas de ambos os lados. Sucinta e factualmente, a rodada de negociações inicia-se com uma nova proposta do governo no dia 2. Prosseguiu com um encontro no dia 3, onde em menos de 24 horas o comando de greve estadual teve de apresentar uma contraproposta. Encerrou-se temporariamente no dia 6, com a resposta do governo à contraposta dos educadores.

A proposta do dia 2 de junho tem as seguintes características: manter o canal de negociação aberto através da criação de um grupo de trabalho entre o Sinte/SC e o governo para, no prazo de 180 dias, “implementar projetos para resolução de problemas estruturais, de segurança e mobilidade nas escolas”, revisar a lei dos ACTs, bem como o decreto 3.593/2010 que trata da progressão funcional e a “atualização da tabela salarial com base no piso salarial nacional, considerando as novas fontes de recursos”. Apesar de, por exemplo, garantir também o abono das faltas da greve, o impasse voltava a manifestar-se quando era o plano de carreira e a tabela do piso que passavam a ser debatidos.

greve-1A justificativa de Colombo era a de que a tabela da medida provisória destinava-se ao pagamento do piso, conforme a lei federal, e a nova tinha o compromisso de “pagar melhor os professores, mas […] [o governo] tem limitações financeiras e fiscais”. É importante salientar que antes desse encontro o governador Colombo havia ido a Brasília solicitar recursos para a implantação do piso (1º de junho). Aqui esmera-se o novo argumento governamental: o piso reivindicado pelos professores ultrapassa os recursos financeiros do Estado. A negociação com o Ministério da Educação (MEC), baseada na complementação do piso pela União, foi um fracasso, haja em vista as condições financeiras do Estado catarinense serem extremamente contrastantes com a dos Estados que efetivamente precisam desse auxílio. De sua ida à capital, retoricamente o governo buscava legitimar seu argumento de que não podia enxugar mais os cofres públicos com a educação do Estado.

Eis a proposta: aumento do vencimento com base na incorporação de benefícios existentes (prêmios Educar, Jubilar e assiduidade), reduzindo para 15% os percentuais de regência de classe [7] e reduzindo em 50% os adicionais pelas horas excedentes. Não há uma concreta descompressão da tabela salarial, antes um arranjo sobre a anterior, que aumenta para 19 milhões – 5 milhões a mais que a precedente – mas não traz significantes mudanças no quadro salarial.

A contraproposta do Sinte/SC (Ofício 081/2001), apresentada no dia 3, reivindica, além de alguns pontos já acordados pelo governo, a “anistia das faltas da greve de 2008 e todas as outras mobilizações a partir de 2007”, a redução do grupo de trabalho para o prazo de 60 dias, prevendo realização de concursos públicos considerando a jornada da hora-atividade para 1/3, o aumento do vale alimentação e o aumento gradual do piso da carreira até novembro de 2011. A isso acrescenta-se a “manutenção de todas as gratificações constantes na carreira do Magistério” e “a incorporação dos Prêmios Educar, Jubilar e Assiduidade em percentual e de imediato”.

Como mencionado, esse posicionamento vai de encontro à postura do governo quanto ao percentual de gastos a ser direcionado à educação. Partindo da constatação anterior que aqui pouco ou nada se altera, elencamos o mais notório da resposta do governo à proposição do comando de greve estadual, realizada no dia 6 de junho: avançam as negociações quanto ao vale alimentação, a revisão da lei dos ACTs e da progressão funcional, a anista das faltas da greve de 2008 e o abono das faltas (alguns destes pontos ainda serão submetidos ao grupo de trabalho). As discordâncias estão quanto ao prazo de duração do grupo de trabalho Sinte-Governo, quanto à forma de implementação do concurso de ingresso, quanto ao cumprimento da jornada de 1/3 da hora-atividade e, logicamente, quanto à implementação do piso de maneira gradual. Este último é categoricamente descartado ao afirmar que “se o Governo vislumbrasse a possibilidade de realizar esta ação teria proposto antes de deflagrado o movimento e paralisação”. Assim, aumentando de 19 para R$ 22 milhões/mês, incluindo a redução da regência de classe de 40% para 25% e de 25% para 17%, a nova tabela nada mais é do que – uma vez mais – uma tímida alteração de sua precedente.

greve-2Compartilhando da mesma opinião sobre o caráter da proposta do dia 6, os professores decidiram pela manutenção da greve. Vale informar que – além de dados gerais conhecidos sobre a economia catarinense – há indícios de que o governo não aplica os 25% que deveria na educação e tampouco repassa na íntegra o percentual destinado ao FUNDEB [8] (que são encaminhados a outras esferas do setor público), fatos que atestariam, até ao maior dos crédulos, a falsidade acerca da impossibilidade de maiores investimento na educação. Este é um ponto-chave para a continuação da greve, que mantém aceso o movimento.

Entretanto, tanto a mobilização atual como a deliberação da permanência da greve só podem ser compreendidas se levadas em conta as características da Assembleia Estadual realizada no dia 9 de junho. Ocorrida após ameaça do fim das negociações e da aprovação da medida provisória de 23 de maio caso os professores não voltassem às aulas, a Assembleia, realizada na Passarela Nego Quirido em Florianópolis, teve a histórica marca de 14 mil presentes, que, por unanimidade, deliberaram pela manutenção da greve. Sua posição, surpreendentemente alastrada por uma passeata que tomou, de fato, as ruas da cidade, ficou registrada oficialmente ao governo com uma proposta que concordava na implementação do vencimento, de forma gradual, baseada no respeito aos valores de progressão da tabela. [9]

Depois desta manifestação de coesão e força, é difícil acreditar que o posicionamento do governo se mantenha tão pouco flexível. O apoio da sociedade ao movimento, juntamente com a mobilização da categoria, podem implicar numa séria ameaça ao futuro político dos administradores públicos. Apesar de sua estabilidade, a ausência de negociações também desgasta o governo. As tentativas de refluxo até agora não surtiram efeito e a categoria segue firme em sua luta, demonstrando que sua resistência ainda tem fôlego expressivo.

3. Ponderações complementares

A greve do magistério catarinense tem se caracterizado por notável desempenho em sua extensão. Mesmo que tenha se guiado mais pelo critério econômico, o crescente que ela vem tomando é expressivo do nível de mobilização alcançado. Não são poucas as avaliações de grevistas de longa data, que inferem sobre a força e o tamanho do movimento atual sem encontrar paralelos nas experiências passadas.

No decorrer da paralisação alguns elementos têm-se mantido constantes. O entendimento do que constituía o piso já podia ser notado como importante ponto não consensual entre governo e grevistas desde o início. Do ponto de vista do governo o piso era sinônimo do vencimento total (o salário na íntegra) enquanto os professores entendiam que o piso era o vencimento base, excluídos os demais benefícios da categoria (regência de classe, prêmio Educar, Jubilar, IP, etc.). [10]

Isso significa que aparentemente os esforços do governo Colombo de levar adiante o viés torpe e arrogante de seu predecessor, Luís Henrique da Silveira, foram exitosos: mesmo com o fracasso da ADIN, conseguira transformar um projeto de reajuste salarial na destruição do plano de carreira de uma categoria. Em sua persistência em arcar com o menor custo possível, a tendência é a de que, quanto maior a coesão se mantiver, maiores as possibilidades de mais conquistas.

Outro ponto constante é o apoio da sociedade. Diferentemente da opinião corrente a respeito das greves, houve uma empatia da população em geral pela paralisação da categoria. Este tem sido um elemento importante de pressão ao governo. Agregue-se a isso as várias moções de apoio de outros sindicatos e demais entidades. [11]

greve-5No tocante à dinâmica do movimento, pode-se afirmar que sua democracia interna tem sido fundamental. O fato das assembleias serem efetivamente soberanas está sendo fundamental ao êxito da mobilização, uma vez que a base mantém-se como suporte e, ao mesmo tempo, propulsora do movimento, sendo um reflexo do posicionamento da categoria.

Do ponto de vista da categoria em si, o magistério tem suas peculiaridades. Grosso modo, quantitativamente o professor é um profissional que tem ciência a respeito de suas péssimas condições de trabalho e sua parca remuneração – noção que, inclusive, o senso comum compartilha. Entretanto, problemas como a abstenção aos movimentos de paralisação ou seu posterior abandono, quando não a ausência de uma perspectiva de melhoria de sua situação profissional – ocasionada pela pouca incidência de conquistas – induzem a um quadro de conformismo significativo. Nesse sentido, o percentual quantitativo desta greve é um marco na história do movimento. E mais: sua resolução terá um peso decisivo ao futuro da categoria e da educação catarinense. Na atual conjuntura, lograr significativamente suas principais metas pode significar um período de ascensão no movimento reivindicativo do magistério; do contrário, corre-se o risco de um desmantelamento do movimento, que só encontraria organização após décadas de apatia.

E é desta forma que esta manifestação política por parte dos professores tem uma conotação histórica ímpar em Santa Catarina, haja em vista que direta ou indiretamente ela irá ditar futuramente as condições de vida de seus profissionais e da educação como um todo.

A luta continua!
Todo apoio ao magistério catarinense!

Notas

[1] Vale reiterar que o governo federal se comprometia a complementar a efetivação desta medida aos estados que não pudessem arcar com os custos. Vale reiterar também que este não é o caso de Santa Catarina, que possui uma das maiores economias do país – o que, aliás, é uma das justificativas para que o governo pague o piso.

[2] Houve ainda uma proposta – vencida – de que a greve começasse no dia seguinte. A opinião do Sinte era a de que seria necessário o período de uma semana para organização da eventual greve, onde, dentre outros critérios logísticos – como a realização de Assembleias Regionais em cada uma das GEREDS – se decidiu pela redução da hora-aula de 45min para 30 min – a chamada “Operação Tartaruga”.

[3] O piso nacional proposto pelo Ministério da Educação (MEC) é de R$ 1187,11 mensais, para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, para a titulação (mínima) de ensino médio.

[4] Disponível em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/05/491078.shtml

[5] Com a atualização diária da relação de grevistas que a mencionada C.I. exige, o governo tem a precisão sobre a paralisação da categoria. Segundo as estimativas do Sinte/SC, por volta do dia 23 de maio a paralisação já mobilizava 90% do magistério. O índice hoje é de praticamente 92%.

[6] Segundo dados da Polícia Militar.

[7] A regência de classe tem peso decisivo no vencimento final. Sua percentagem diz respeito ao vencimento base. Atualmente as séries iniciais têm 40% de regência sobre o vencimento base, enquanto as séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio têm 25%.

[8] Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.

[9] Para o acesso a essa e as demais tabelas vide: http://www.sinte-sc.org.br/?FamilyID=TabelaSalarial

[10] Conforme a legislação corrente (Lei 11.738/08), em seu Artigo 2°, “§ 1o: “O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação básica, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais.” [grifo meu]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/_ato2007-2010/2008/lei/l11738.htm

[11] Uma breve lista dos sindicatos e entidades apoiadoras do movimento: Frente de apoio à greve dos professores da rede pública de SC (composta pelas seguintes entidades: SINTESPE – SINTRATURB – SINDPD – SINTRAFESC – SINTAEMA – ADESSC – SEEB – SINTRASEM – MST – CSP – CONLUTAS – SINERGIA – ANEL (Estudantes) – CUT – CTB – INTERSINDICAL – APRASC – SINDPREVS/SC – SINDSAÚDE/SC – SINDASPI/SC), além do Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Ciências da Educação da UFSC, do Sindicato dos Médicos da Região de Laguna e da Associação de Medicina Regional de Laguna. Dados extraídos de: http://educacaoemgreve.wordpress.com/2011/06/15/lindo-ato-de-solidariedade-do-sintraturb-jornal-para-a-populacao-sobre-a-nossa-greve/ e http://sintelaguna.blogspot.com/

35 comentários em “Análise de uma greve em andamento: o caso do magistério catarinense (Passa Palavra)

  1. …”texto de Elaine Tavares” sexta-feira, 17 de junho de 2011
    Professores estaduais seguem em greve

    Poucas coisas nos emocionam no dia-a-dia, tudo é tão corrido e há uma vida para vencer a cada 24h. Mas, às vezes, uma criança sorrindo, um pôr-do-sol, um velhinho arrastando os chinelos me trazem lágrimas aos olhos. Ontem me emocionei com os professores em greve. Fui à assembléia que decidiria se a greve seguia ou não, depois da ameaça de corte de ponto do governador Raimundo Colombo. Ali estavam, centenas destes seres que resistem na educação. Que conseguem tirar leite de pedra, que têm amor pela profissão e que enfrentam a loucura de uma vida com salários indignos.

    Falei com dezenas de professores substitutos, os famosos ACTs, que precisam se virar nos trinta, nos quarenta, nos cinqüenta. Que correm de um lado para outro, dando aula em dois colégios, geralmente um em cada extremo da cidade, precisando comer dentro do ônibus que, por sua vez, demorar horas para fazer os trajetos que seriam feitos em minutos. Uma vida dura demais.

    E o governador de Santa Catarina obriga os professores a irem para a greve para que se cumpra a lei. Que porcaria de estado de direito é esse que a burguesia tanto preza? Por que a justiça não obriga o governador a cumprir a lei e pagar o piso? Pois o espertinho quer incorporar velhos ganhos no piso, fazendo com que os professores sigam sem aumento real no salário. Já é bem ruim ganhar apenas 1.800 reais para viver a cotidianidade de um sistema educacional que não liberta, que oprime e forma pessoas conformadas.

    Os professores querem ganhar bem para ter um emprego só, para preparar melhor suas aulas, para comprar livros, ir no cinema, no teatro, vivenciar realidades que possam ser incorporadas à educação. Os professores querem o direito de viver com dignidade para poder pensar e criar.

    Mas, da forma como a educação é conduzida nesse estado e nesse país, professor só serve mesmo para reproduzir o estado das coisas. Mal remunerado precisa cuidar da sobrevivência, não tendo condições de promover práticas libertadoras.

    Ontem, em Florianópolis, os professores decidiram dizer não à proposta de Colombo. Querem vida digna ou nada. As pessoas deveriam assistir a uma assembléia de professores, conhecer suas realidades, olhar nos olhos. Saberiam que não é fácil, mas que tem muita gente boa querendo um mundo melhor! Para todos e não só para alguns… …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>>>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ nas”contas da secretaria de educação” do Estado de Santa Catarina, com relação a aplicação das VERBAS FEDERAIS DO FUNDEB!!!???????

  2. …”PROFESSOR DOUTOR ROQUE”…….oi pessoal: vamos participar sim.

    é por isso que lutamos, não vamos esquecer nuncaS, nuncaS no plural mesmo.

    COLEGAS estamos Lutando por TODOS!
    repetindo quem já falou : lutamos por TODOS!

    lutamos inclusive pelos que não estão em greve, lutamos pelos que tem seus sérios, sérios motivos por não entrar na luta, lutamos pelos que tem motivos pessoais por não estar na luta.
    Lutamos pela lei do piso na carreira, lutamos pela aplicação de uma lei federal em que um governo não quer aplicar aqui nas terras do sul-maravilha _ O odorico paraguassú , o bem amado para quem não lembrar do personagem, vai ficar com muita inveja! do colombo, por não conseguir fazer a mesma coisa lá, implatar o eficiente tal curral eleitoral lá em sucupira,

    Lutamos por Todos!!!
    Acho que dá para perceber como estou me sentido, a INJUSTIÇA, e sei que a maioria está .
    Todos injustiçados.
    Queridos amigos, Todos, é apenas mais um desssabaaafoofooofooossss, dentre os tantos que estamos escutando, lendo , vendo nos rostos de cada um.

    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ>>>>>>>GRANA DO FUNDEB???????………………………………………lhe admiro “MESTRE-DOUTOR ROQUE ROLL”da EEBSJH!!!

  3. …”SC na contramão”

    15 de junho de 2011

    “Prezado Jornalista Mestre Môa
    O desenvolvimento de uma nação se dá através da ação consciente de seus cidadãos em prol do investimento pessoal para o crescimento coletivo da sociedade ao qual está inserido. Para tanto, o “carro condutor” deste processo é a EDUCAÇÃO. Logo, é por meio dela, que as novas gerações tomam conhecimento das conquistas historicamente construídas para a elevação da qualidade de vida dos seus cidadãos. Além disso, é através das ações nela desencadeadas que o futuro é projetado e toma forma. Assim, podemos concluir que este serviço, apesar de não produzir riquezas, cifras imediatas, é o fomentador pontual para o crescimento de qualquer Estado.
    Nesta direção, enquanto educadores, podemos afirmar que o estado de Santa Catarina vem, nos últimos anos, caminhando na contramão deste conceito. Nossas escolas carecem de atenção em todos os serviços por ela ofertados. Os aspectos pertinentes a infra-estrutura, ações metodológicas, formadoras, gestoras, de atendimento ao educando (serviços de transporte, merenda escolar e segurança) e demais segmentos estão sendo gradativamente sucateados. Dentro desta perspectiva, caminham também os educadores deste estado. Afetados diretamente por perdas salariais, desdobramo-nos hoje em dois ou três períodos e/ou escolas, objetivando a garantia de condições dignas de vida.
    Considerando que, no ano de 2008, as casas legislativas de maior instância do país deliberaram pela garantia da aplicação de um piso salarial nacional mínimo. Então, nós, educadores catarinenses, vislumbramos um novo cenário. Reacendeu a possibilidade da mudança factual. No mesmo ano, fomos surpreendidos por uma decisão de nosso então Governador Luiz Henrique da Silveira que impetrou no Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, frustrando momentaneamente nossas expectativas quanto a parcialidade do reconhecimento de nosso trabalho. Após dois anos de espera, angústia e frustração, o STF julga como legal o pagamento do Piso Salarial Nacional, respeitando os devidos planos de cargos e salários.
    Diante desta situação, estamos mobilizados para a conquista legalmente constituída, uma vez que nossos representantes no executivo negam-se a cumprir o teor pleno da Lei nº 11.738, de 16/7/2008 que contempla o Piso Salarial Profissional Nacional. A negativa fundamenta-se na argumentação da falta de recursos disponíveis, bem como nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Através, primeiramente, da voz de alguns deputados e, por conseguinte, dos meios de comunicação de nosso estado, tomamos conhecimento que tais argumentos não refletem a verdade dos fatos. Desvio de recursos, ausência de vontade política, bem como um olhar mais atento à educação, refletem o descaso para com a sociedade catarinense. Neste sentido, nossa luta não se qualifica como apenas mais um movimento reivindicatório. O que pleiteamos é o respeito pelas verbas públicas que nos são retiradas diariamente através do pagamento de impostos. Lutamos pelo respeito a sociedade catarinense em seus agentes mais indefesos – nossas crianças. Lutamos pela transparência de nossos agentes públicos. Lutamos “por toda Santa Catarina”.Atenciosamente,Júlio César da Silva.”

    …É GREVE; É GREVE; É GREVE É GREVE É GREVE!!!

  4. …Pedro diz:
    17 de junho de 2011

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Faz-me rir. Afinal, o dr. Serpa é o procurador geral do estado e, ao mesmo tempo, em confusão ideológica-administrativa-politicóide, diz-se advogado do tal pessedebista. Por consequência, suas afirmações demarenistas, como sempre, apenas comprovam que o tal “novo” partido é mais velho do que o golpe de 64. Haja paciência.
    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! “CADÊ A GRANA DO FUNDEB!!!”

  5. …Ser professor

    17 de junho de 2011

    “Ser professor em um país onde o ócio e a ignorância prevalecem;
    Ser professor em um país onde estudar e esforçar-se não gera reconhecimento;
    Ser professor mediante a corrupção e a hipocrisia;
    Ser professor em lugares sem recurso, ermos, distantes e esquecidos;
    Ser professor em um estado que não é nação;
    Ser professor e tentar mudar mentes que tem a ignorância como bandeira de orgulho;
    Ser professor em um país onde isso é visto como humilhante;
    Ser professor tendo um quadro e um giz para transformá-lo em nação;
    Ser professor é acreditar no impossível e torná-lo possível;
    É irradiar prazer em ensinar e aprender;
    É multiplicar conhecimento e cuidar de um país que não cuida dele;
    É amar pessoas que os veem como inimigos;
    É levantar a cabeça cada manhã e saber que é um guerreiro;
    Um guerreiro cuja as armas são: sua voz, seus livros, seu quadro, seu giz e seu amor em ensinar.

    Ass. Elisângela Mazzucco Bianco, professora de História da rede pública estadual.” …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÀ!!!

  6. … Lourival diz:
    17 de junho de 2011

    Falta de mão de obra adia instalação da Foxxconn no Brasil, segundo Mercadante
    Empresa chinesa deverá começar a operar em setembro(Diário Catarinense online, 17/06/2011)

    Serão manchetes como essa caríssimo Moacir Pereira, que irão pipocar cada vez mais. Empresas estão vendo um grande potencial na economia brasileira.

    Mas esbarram na falta de mão de obra. Esta notícia veiculada no site do Diário Catarinense, onde a empresa Foxxconn, não conseguiu preencher todas as vagas para engenheiros que necessitava.

    Sabes bem o porquê disso Moacir. Falta de investimento na educação básica durante anos, não desperta o interesse em estudantes sobre a área das engenharias.

    Falta de incentivo, escolas sucateadas, grande porcentagem de evasão escolar no ensino médio, NÃO VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO, tudo isso está aparecendo agora.

    O Brasil precisa garantir seu crescimento econômico a nível mundial, mas carece de mão de obra específica em algumas áreas, como disse o Ministro Mercadante na matéria do Diário Catarinense.
    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ>>>”CADÊ A VERBA polpuda DO FUNDEB!!!”

  7. … Luciane da Silva Staub diz:
    17 de junho de 2011

    SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2011
    ALESC aprova requerimento ao MEC com providências sobre os recursos do FUNDEB em SC
    A deputada Luciane Carminatti (PT) apresentou, e foi aprovado pelo plenário da ALESC, requerimento ao Ministério da Educação solicitando providências em relação aos recursos do FUNDEB em Santa Catarina.

    No requerimento, a deputada solicita fiscalização para apurar se os recursos do FUNDEB estão sendo utilizados para o pagamento dos inativos. A Lei estabelece que estes recursos sejam empregados apenas para o pagamento dos trabalhadores do magistério em atividade.

    Solicita também providências legais – através de portaria ou instrução normativa – para reforçar as determinações previstas na lei; como também que os recursos do FUNDEB sejam administrados em conta específica, sem serem contabilizados no caixa único do tesouro do estado.
    Postado por SINTE Regional de São José às 20:37
    …A GREVE CONTINUA!!! governo colombo a CULPA É TUAAA!!!!!!! AHHHH AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! “CADÊ A GRANA DO FUNDEB???”

  8. … Simone Rengel diz:
    17 de junho de 2011

    Existe um meio de restabelecer a normalidade nas escolas: O GOVERNO PAGAR O PISO!!!! Será que eles não entenderam ainda ou teremos que desenhar??? Podem descontar a vontade, criatividade não nos falta pra segurar esses tempos de crise, já que vivemos constantemente neles.
    …É GREVE!!!

  9. … Lidiane Cristina da Silva diz:
    17 de junho de 2011

    Governador Raimundo Colombo apelando para a justiça chega a ser irônico, uma vez que a ilegalidade começa com a não aplicação de uma Lei Federal.
    O judiciário antes de acatar uma ação contra a greve que é legal, deveria tomar providências para que os direitos dos profissionais da educação fossem efetivados.
    É lamentável a postura que o Sr. Governador vem adotanto, tentando manipular as informações na tentativa de apresentar os educadores como vilões quando na verdade estamos brigando para que uma Lei seja aplicada.
    Esta greve nem deveria ter iniciado se o excelentíssimo governador de SC tivesse cumprido a Lei. Se estamos nesta situação hoje, é justamente porque a justiça não foi feita!
    Bem sabemos que a Lei LEI No. 11.738, DE 16 DE JULHO DE 2008 declara explicitamente que as gratificações e outros extras não podem ser incorporados na conta do piso pois piso é vencimento, salário base e a lei é clara quando fala em vencimento e não em remuneração, portanto, vejamos a diferença entre elas:

    Vencimento, de acordo com o artigo 40 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, trata-se de “retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei”. Vale ressaltar que o vencimento do cargo efetivo é irredutível, bem como fica assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.

    Remuneração, por sua vez, é compreendida genericamente como a quantia utilizada no pagamento por algum serviço prestado. Também corresponde aos bens destinados ao pagamento de trabalho prestado pelo empregado (retribuição), incluindo as gorjetas.

    Desta forma, não fica dúvidas que todas as propostas apresentadas pelo Sr governador aos professores é uma afronta!
    …É GREVE!!!

  10. … Sidnei W Woelfer diz:
    17 de junho de 2011

    Estranha a reação do governo!

    Ao invés de investir todos os esforços para elaborar através dessa IMENSA EQUIPE MUITO BEM PAGA QUE ELE POSSUI uma proposta a nós professores, está investindo mais ainda em ações que visam DESTRUIR DE VEZ O MAGISTÉRIO CATARINENSE E HUMILHAR OS PROFESSORES.

    Saiba, Sr. Colombo, a partir da segunda-feira EM TAIÓ:

    1. Aumentarão as adesões;
    2. Colocaremos Outdoor explicativo na cidade;
    3. Faremos panfletagem pelas ruas;
    4. Iremos às rádios locais e regionais levar a sua proposta a conhecimento de todos;
    5. Enfeitaremos a cidade com faixas;
    6. Colocaremos carro de som pela cidade;
    7. Faremos encenações em praça pública.

    VAMOS, LUTAR, LUTAR, LUTAR E LUTAR. COLEGAS PROFESSORES, PROMOVAM ISSO EM SUAS CIDADES.

    Abraços.

    Prof. Sidnei Werner Woelfer
    Formado em PORTUGUÊS, INGLÊS E ESPANHOL
    Pós-graduado duas vezes em INGLÊS
    1 ano e meio de APERFEIÇOAMENTO NA INGLATERRA
    Com UMA HISTÓRIA DE LUTA E TRABALHO PELAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

    HUMILHADO ATRAVÉS DE SEU SALÁRIO!
    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!

  11. … Diana Kauva diz:
    17 de junho de 2011

    Boa noite!
    Fico me questionando o que seria “normalidade” das escolas para os nossos governantes? É normal em uma escola faltar professores por não ter profissionais suficiente? É normal um acadêmico de psicologia “lecionar” história para alunos de ensino médio?
    Seria normalidade para o governo o pão que vem para a merenda muitas vezes estar azedo? Ou seria normal uma escola recém “reformada” quando chove ter as salas de aula alagadas devido as inúmeras goteiras?
    Quem irá voltar normal dessa greve? Nós professores que não somos! Voltaremos sim muito mais fortes e conscientes do nosso papel perante a sociedade!
    Professora Diana Kauva. Jaraguá do Sul. GREVISTA …É GREVE!!!

  12. … Deivis Adriano Hinsching diz:
    18 de junho de 2011

    Vergonha nacional, 2 melhor ideb e o 26 salário do país.
    juntos professorada até a vitória. MELHOR MORRER LUTANDO DO QUE PASSAR A VIDA DE JOELHOS, força e saúde a todos.
    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÀ!!! “CADÊ A GRANA DO FUNDEB???????”

  13. …“Dom Quixotes e o fim dos moinhos”

    18 de junho de 2011

    “Ficar a toa?
    Nada, milhões de ideias e estratégias, muitas reuniões, encontros e assembleias! Nunca li tanto, me informei tanto e discuti incansavelmente educação em toda a minha vida como professora.
    Durante esse tempo ”ocioso” vi muitos monstros no armário e tive medo! Mas nunca deixei de ter a certeza de que estou do lado certo, fazendo o que é certo. E mesmo não estando na sala de aula, estou fazendo muito pela educação. Pois em todo esse tempo apareceram tantos erros cometidos, tantos desvios, tantas falcatruas! A sujeira toda veio à tona.
    A oportunidade de discutir com professores de todo o estado e ver refletida a situação da sua escola na dele, está sendo única… Ímpar. Depois dessa greve a educação não será mais a mesma, foi uma sacudida e tanto!
    Descobrimos que somos importantes! Acho graça quando lembro que o governo colocou pessoas famosas em horário nobre dizendo: “Professores são importantes”, até musiquinha fofa colocaram… Deu resultado! Lembramos que somos importantes, erguemos a cabeça e fomos à luta! Estamos nas praças, nas ruas, nos jornais, na tv (por segundos, mas estamos), na Internet, gritando a nossa importância! Porque há direito ao grito, Gritamos!
    Alô sociedade! O dinheiro da educação está sendo desviado, estamos sendo enganados. A luta não é mais por um mísero piso! É pelo plano de carreira, é pela eleição para diretor é por melhorias urgentes na educação, é para que seja dada a educação a devida importância.
    Agora, só agora, o governo reúne seus deputados e vem com uma conversa todo doce, de quer negociar, que está aberto ao diálogo, preocupado com os alunos catarinenses! Ai dá-me paciência! Onde estava à preocupação até agora? Passeando pela Europa, em Brasília na posse da ministra, planejando loucas tabelas salariais que mais parecem piada. Comovente essa preocupação! Será tão levada a sério quanto às cartas ameaçadoras, a ordem de voltar pra sala de aula em 24 horas e a ameaça de descontos! Ou seja, não estamos nem ai! Nossa preocupação sim é verdadeira! Nós que estamos carregando a Educação, sozinhos por tantos anos, vendo-a ser sucateada, vendo os professores adoecendo, desistindo… Nós ficamos lá ao lado dos estudantes catarinenses tentando fazer milagres!
    Continuamos preocupados com os estudantes catarinenses, só mudamos nossa estratégia. Estamos lutando por eles! E como Dom Quixotes, somos teimosos, não desistimos de uma luta! Não até que todos os moinhos sejam removidos. Patrícia Reis Silva.” …A GREVE CONTINUA!!!>>>Auditoria nas Verbas do Fundeb!!!

  14. Renata diz:
    19 de junho de 2011 “BELAS PALAVRAS MESTRA!!!”

    Olá Mestre MÔA! Gostaria de dividir com seus leitores esse texto de Paulo Freire que reflete o momento em que nos educadores estamos vivendo… e que siga também de reflexão para todos!
    obrigada! Renata( Assistente de Educação da grande florianópolis)

    Verdades da Profissão de Professor

    Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
    A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! “CADÊ A GRANA polpuda DO FUNDEB paulo bauer, senador da …”

  15. …Moacir Pereira…………………………………rbs
    Empresa de Caçador lançará “tablet” em 90 dias

    18 de junho de 2011

    Dentro de 90 dias a indústria catarinense estará lançando o seu “tablet”, esta máquina de comunicação eletrônica moderna e diabólica, lançada originalmente pela Aple com o Ipad, e agora disseminada com mais de 130 marcas diferentes. A produtora fica na cidade de Caçador, no Vale do Rio do Peixe. O deputado Reno Caramori, do PP, que fez o anúncio do novo produto durante o Encontro da Indústria Catarinense, ofereceu mais detalhes. Veja a nota sobre o tablet barriga verde e a empresa caçadorense:
    “Sem alarde, uma empresa catarinense entrou na corrida pelo disputado mercado do tablets, um aparelho que nem sequer completou dois anos e já mudou o perfil da indústria de tecnologia no país e no mundo. A Aiox do Brasil, do Grupo Sul Brasil, de Caçador, cidade de 70 mil habitantes no Meio-Oeste do Estado, deve lançar o tablet Braox em setembro deste ano. E promete entrar na briga para abocanhar 20% do mercado nacional do setor, segundo o presidente da empresa, Jovelci D. Gomes.
    – Nessa área de tecnologia, a gente tem que começar pequeno, agir rápido e pensar grande – conta.
    Fundada há três anos, mas no mercado há dois, a Aiox investiu US$ 100 milhões em desenvolvimento de novos produtos e na unidade fabril de equipamentos de tecnologia com recursos da holding Sul Brasil – fábrica de móveis, acessórios, puxadores, plástico injetado e produtos médico-hospitalares.
    Entrou no mercado ao lançar os computadores All-in-One, um equipamento integrado, que reduz o consumo de energia, pesa um terço dos desktops comuns, ocupa menos espaço, utiliza apenas um cabo, tem gabinete integrado no monitor e teclado e mouse wireless, além de não aquecer e não produzir ruído.
    Com preços competitivos, em dois anos, a empresa conquistou várias licitações e fornece aparelhos para as áreas de Educação e Saúde, tanto para o governo do Estado quanto para várias prefeituras catarinenses. Com a consolidação, a Aiox, agora, pretende buscar sua fatia de mercado na onda dos tablets.
    – Temos isenção de impostos e já conseguimos o Processo Produtivo Básico (PPB), o que nos coloca em posição de vantagem sobre outras empresas para produzir um tablet nacional, com apenas 30% de componentes importados – explica Gomes.
    Com ICMS de 0,65%, isenção de IPI, PIS e Cofins, o tablet Braox deve entrar no mercado ao preço ainda salgado de R$ 1,25 mil. O Braox, em fase de protótipo, terá tela de 10 polegadas, 2 GB de memória RAM, 64 GB de armazenamento, conexões 3G, Wi-Fi e Bluetooth, entradas USB, câmera frontal, slot para cartão de memória, pesa menos de 400 gramas e tem espessura de 10 milímetros. Roda Android, Windows e Linux e a bateria dura nove horas…

    …………..Odali Maria Schaker diz:
    18 de junho de 2011

    Fico muito feliz de ver empresas catarinenses mostrando seu valor e sendo competitivas, principalmente em se tratanto do meio oeste do estado. Mas o incrível é que conseguiu vender já pro governo do estado e várias prefeituras…em 3 anos de existência é um milagre e tanto! Começar, desenvolver tecnologia própria, produzir, testar, divulgar, ter menos preço e ganhar concorrências públicas!!! Uau! quero a fórmula…
    ………….. rodrigo berghahn diz:
    18 de junho de 2011

    Em pouco tempo esta empresa estará fornecendo uniforme escolar, ar condicionados splits, legos, softwares e merenda ao governo.
    …………..Odali Maria Schaker diz:
    18 de junho de 2011

    Olá Moacir,
    Fiquei muito curiosa com esta matéria sobre esta empresa de Caçador e fiquei “fuçando” para ler e entender sobre, acho oportuno ler… http://braox.wordpress.com/reportagens/ e fiquei pensando que se a placa mãe e os monitores são importados da Ásia (??), que componentes seriam alta tecnologia brasileira e q
    …Odali Maria Schaker diz:
    18 de junho de 2011

    enviei antes do tempo, rsrsrs continuando
    que componentes seriam alta tecnologia genuinamente brasileira e quiçá catarinense, diz também que em meados de junho quando a produção passará a ser de 16 mil máquinas por mês. Serão 25 funcionárias num total de 8h trabalhadas por dia. “Nosso objetivo é ser líder em um novo conceito de tecnologia e consolidar uma nova Marca no mercado.
    MADE IN CHINA???? Interessante tbém que a empresa vincula sua imagem a políticos importantes inclusive tem foto do PAVAN num texto que falam do PR e citam que o vice governador vai ajudar a concretizar a instalação da empresa em ASSIS CHATEAUBRIAN no PR, rsrsrsrsr
    desculpe Môa mas não resisti à algumas reflexões…hábito de boa leitora e excelente críticidade!!!gostaria que vc dissesse algo a respeito. beijos
    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!

  16. …Fé na educação……………………”LUTAR DESDE SEMPRE, CONTRA À CORJA CORRUPITA”

    18 de junho de 2011

    Do professor Zamir Monteiro, que leciona História em Curitibanos, via e-mail, mensagem sob o título “NOVA ETAPA DA LUTA – PELA DIGNIDADE AOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO”
    “Nossa categoria realmente não pode vacilar diante de ameaças terroristas e propostas ridículas. Precisamos reconhecer a total perda de dignidade evidenciada nesta greve. Lutar pelo piso foi o início, mas não podemos mais admitir a completa humilhação de uma classe tão primordial ao que ainda resta de valores morais e éticos em nossa decadente sociedade.
    A educação é mais um dos engodos demagógicos desta podre esfera política.
    Até quando nós professores, que afirmamos estar educando cidadãos, continuaremos admitindo este descaso político, está indiscriminada corrupção que descaradamente desvia os recursos do Fundeb, e ainda tem a coragem de afirmar que devemos aceitar migalhas, perder direitos adquiridos com as lutas anteriores e o pior, voltar para o nosso trabalho, totalmente subjugados.
    Sim, é hora de dar aulas de cidadania e colocar o conceito democracia na prática.
    Nosso poder está em nossa honra e na defesa daquilo que “ainda” acreditamos: Educação.
    Queremos muito voltar ao trabalho, continuar insistindo, mesmo na contramão das obtusas intenções políticas, mas para isto necessitamos de um tratamento, que no mínimo respeite nossas formações acadêmicas. Não somos ignorantes, temos a devida capacidade de leitura conjuntural para reconhecer entre que é nosso por direitos e estas descabidas e pérfidas propostas, que ainda não nos ofereceu quaisquer margens a uma negociação respeitosa e coerente.
    Espero que estas discussões chamem a atenção de outros trabalhadores, que como nós, estão cansados de não se beneficiar com os recursos de uma das maiores cargas tributárias do mundo.
    Lutamos pelo piso salarial, mas também pela dignidade aos profissionais da educação e aos demais servidores públicos .
    Zamir Monteiro.” …É GREVE; É GREVE; É GREVE É GREVE É GREVE!!!>>>>>>>>>>>>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! “CADÊ A VERBA DO FUNDEB???

  17. … Fernando Luis Ramos diz:
    19 de junho de 2011…………….”INTERVENÇÃO FEDERAL EM S.C. JÁ!!!”

    Caro jornalista Moacir,

    TODOS OS DIAS, nós entramos na escola COM FÉ, que hoje será um dia diferente na educação!!!

    Mas lendo as informações de como nossos governantes tratam a educação e principalmente os professoress…

    AI FICO COM MAIS FÉ AINDA, E PRINCIPALMENTE COM MAIS CORAGEM E DESPRENDIMENTO PARA CONTINUAR NA GREVE E LUTAR PARA MUDAR A REALIDADE DA EDUCAÇÃO E DOS PROFESSORES!!!

    Sou professor público do estado de Santa Catarina, E NÃO DESISTO NUNCA!!!
    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>>>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!

  18. …”Fé na educação”…………..”INTERVENÇÃO FEDERAL EM S.C.”;é a solução!!!

    18 de junho de 2011

    Do professor Zamir Monteiro, que leciona História em Curitibanos, via e-mail, mensagem sob o título “NOVA ETAPA DA LUTA – PELA DIGNIDADE AOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO”
    “Nossa categoria realmente não pode vacilar diante de ameaças terroristas e propostas ridículas. Precisamos reconhecer a total perda de dignidade evidenciada nesta greve. Lutar pelo piso foi o início, mas não podemos mais admitir a completa humilhação de uma classe tão primordial ao que ainda resta de valores morais e éticos em nossa decadente sociedade.
    A educação é mais um dos engodos demagógicos desta podre esfera política.
    Até quando nós professores, que afirmamos estar educando cidadãos, continuaremos admitindo este descaso político, está indiscriminada corrupção que descaradamente desvia os recursos do Fundeb, e ainda tem a coragem de afirmar que devemos aceitar migalhas, perder direitos adquiridos com as lutas anteriores e o pior, voltar para o nosso trabalho, totalmente subjugados.
    Sim, é hora de dar aulas de cidadania e colocar o conceito democracia na prática.
    Nosso poder está em nossa honra e na defesa daquilo que “ainda” acreditamos: Educação.
    Queremos muito voltar ao trabalho, continuar insistindo, mesmo na contramão das obtusas intenções políticas, mas para isto necessitamos de um tratamento, que no mínimo respeite nossas formações acadêmicas. Não somos ignorantes, temos a devida capacidade de leitura conjuntural para reconhecer entre que é nosso por direitos e estas descabidas e pérfidas propostas, que ainda não nos ofereceu quaisquer margens a uma negociação respeitosa e …

    EX-GOVERNADORES

    Justiça suspende pensões em Minas Gerais

    A Justiça de Minas Gerais deu liminar suspendendo o pagamento de pensões vitalícias a ex-governadores do Estado. A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público entrou, no início de abril, com uma ação civil pública argumentando que a “inusitada situação” configura uma violação dos princípios constitucionais da administração pública
    ………….. Lu diz:
    18 de junho de 2011

    Durante visita a Blumenau, na semana passada, o governador foi muito simpatico: concedeu a honra aos professores que ali estavam de lhes falar. Claro que com ele também estava o também simpático e risonho, fiel escudeiro. Confiram:
    *http://www.youtube.com/watch?v=JQT0V2EfyPg
    ………….. Dário Inácio Dalcastagne diz:
    18 de junho de 2011

    Atenção Professores !!!!!

    Recebi informações de fontes seguras da ALESC, que este mês não será descontado nada da nossa folha de pagamento. Portanto, pedimos aos professores para NÃO RETORNAREM PARA SALA DE AULA. A GREVE CONTINUA!!!!!
    ………….. CRISTINA diz:
    18 de junho de 2011

    Olá Moacir Pereira, obrigada pelo espaço de reflexão no jornal e no Blog. Quem escreve aqui é a Professora de Educação Física – Cristina Sutil – de Otacílio Costa.

    O Engodo do Governo e o Desconforto da Educação

    Quem pode sentir-se bem com as condições apresentadas no cenário educacional? Esses trinta e poucos dias de greve do magistério catarinense desenterraram décadas de problemas, advindos de situações precárias de trabalho e de governos descompromissados com a educação de nosso Estado.

    Que bom que nós, os professores tivemos a ousadia e a coragem de abrir a caixa de Pandora da Educação. No início estávamos um pouco tímidos, mas agora nos agigantamos. Este enfrentamento dos professores com o governo está revelando o poder adormecido de uma profissão nobre da humanidade.

    Já não somos mais anônimos, estamos recuperando nosso prestígio social. Recuperaremos nosso valor! Revelamos o desconforto da educação. Os holofotes estão focando o outro lado da margem e ofuscando o governo. Estamos brilhando!

    Vale lembrar que esta luta é legal e justa merece o apoio e a compreensão da sociedade. Já fazia algum tempo em que os professores não se manifestavam coletivamente. Está bonito de se ver e ouvir. —O MOMENTO É ÚNICO E OPORTUNO!—-

    A união, a civilidade, a coragem, a ousadia e a organização de milhares de professores está apontando novos caminhos para a educação catarinense. Quando voltarmos aos nossos locais de trabalho, às nossas comunidades escolares teremos novos elementos e conteúdos para trabalhar nas salas de aula.

    O que estamos presenciando, discutindo e descobrindo está renovando nossas expectativas, nossa maneira de ser, agir e pensar na educação. Na verdade, agregaremos esta luta aos currículos educacionais. Nossos alunos serão capazes de entender nossas demandas, com consciência política e pensamento crítico e reflexivo desenvolvido por nós.

    Para finalizar esta escrita, comungarei da ideia de muitos colegas professores. Jamais poderemos ser coniventes e omissos diante da corrupção, autoritarismo e desmandos do governo. Estamos diante de uma proposta indecorosa, de um engodo. Vamos ser cautelosos e manter nosso propósito.

    Não temos o poder de mídia, mas estamos apostando na dignidade, no bom senso da sociedade, na justiça do trabalho, na ética e principalmente na vitória de milhares de professores que sonham com uma educação e ensino de qualidade. Estamos esperançosos, como o saudoso Paulo Freire.

    Continuaremos ousados e corajosos para enfrentar as adversidades e contradições com mais competência e menos subserviência. Vamos resgatar a vontade de transformar a sociedade, transformar as pessoas em seres mais humanos, mais autônomos e felizes. Obrigada.
    Professora Cristina Sutil
    ………….. Dário Inácio Dalcastagne diz:
    18 de junho de 2011

    Atenção Professores !!!!!

    Recebi informações de fontes seguras da ALESC, que este mês não será descontado nada da nossa folha de pagamento. Portanto, pedimos aos professores para NÃO RETORNAREM PARA SALA DE AULA. A GREVE CONTINUA!!!!!
    ………….. Janine diz:
    18 de junho de 2011

    A única fé que eu teria é ver o Governador Colombo e o Secretário Tebaldi PRESOS, por desrespeitar a LEI.

    Onde está a JUSTIÇA que não age?

    Até quando veremos atos de corrupção por desvios do FUNDEB livremente, além de atos de improbidade administrativa?

    Meu Deus, quem poderá fazer alguma coisa? OAB, Ministério Público, Tribunal de Contas, MEC, sei lá…
    ………….. Fatima diz:
    18 de junho de 2011

    Minha força aos senhores professores em exercício. Aposentei-me por tempo de serviço, com paridade. Isso não significa que deixo de lutar por meus direitos. Meu salário irá diminuir com a proposta apresentada pelo governo. Já fiz as contas e estou de luto. Sinto-me desonrada com a proposta indecorosa. Perder o que adquirimos com tanta luta? Estou pronta para lutar junto, como sempre lutei por condições dignas para minha classe. Que a luta continue e que a justiça prevaleça para todos nós. Muita luz para todos e saibam que pais e alunos estão ao lado dos senhores.
    ………….. sandra Romansini diz:
    18 de junho de 2011

    Professor Zamir Monteiro, Tambem tenho formação em História e sou mestre em Ciências Ambientais.
    Estou na educação estadual a apenas 6 anos, apesasar de ter 50 anos de idade.
    Atuei na rede particular por 10 anos. Hoje sou Assistente Técnico Pedagógico em uma escola de Jovens e Adultos de Criciúma.
    Sabe professor costumo comentar com colegas próximos que somente após atuar na escola estadual tive verdadeiro conhecimento da vida real. Na escola particular chega-se dá-se as suas aulas e vai embora. Agora atuando 40 horas como ATP, vivenciando os bastidores da escola pública me defrontei com uma realidade angustiante. Digo angustiante porque por mais que se tenha um projeto de trabalho e que se queira implantá-lo, não se encontra disponibilidade, boa vontade por parte dos gestores. Sabe o que é se ter conhecimento, querer colocá-lo a serviço dos que mais precisam e não se ter oportunidade nem aval para tal.
    Aliás em muitos momentos me sinto mal por saber que tipo de educação quero, que país gostaria de ajudar a construir e ser praticamente solitária em sonhos e ideais. É este o meu sentimento.
    E agora com a greve, a primeira de minha vida enquanto educadora, estou entendendo porque meus colegas diretores e até professores tem em sua prática a desesperança. É porque os mais vividos já sabem que a educação neste estado e neste país ao invés de serem a “menina dos olhos”, de governos e da sociedade é na verdade algo menor, a margem. Claro, especialmente a escola pública que abriga os filhos dos operários mais humildes, salvo raras excessões.
    Então companheiros trabalhadores em educação que neste momento estão paralisados, indignem-se ainda mais. Busquemos não só nosso piso salarial, mas que façamos desta luta um canal para recuperar o bom senso, a ética e o respeito para com as camadas mais necessitadas da população. Indignemo-nos também com as aposentadoria falsas por invalidez, com desvios de verbas da educação e com todos os tipos de corrupção com o dinehiro público.
    ………….. marcos diz:
    18 de junho de 2011

    Prezado Môa…
    Gostaria de fazer um comentário do artigo do Zamir Monteiro… Concordo em gênero e grau… Porém nos aqui em Lages mantivemos a greve na terra do (Des) governo, Vcs em curitibanos encerrarão a greve… Lembrando que a terra de vcs é legitimadora de um político que está muito próximo do governo… ONOFRE, é um grande “liso” como diria o povo de curitibanos um grande “jundiá ensaboado”… Parece que vcs precisam trabalhar mais democracia e cidadania na sua ou na nossa terra “serra catarinense”. Quem é mais liso Colombo ou Onofre? Onofre coitadinho tá aposentado por invalidez… Já pedi um vale para ele, mas vou reforçar o meu pedido, ainda mais agora que vão descontar os dias em que estou em greve… rsrsrsrsrsrsrsrsr
    A casa está caindo para alguns aposentados da ALSC, mas dinheiro para aposentados ilegais em SC tem, mas para pagar professores não… Isso é um absurdo… CPI em SC, para desmascarar os marajás…
    ………….. sandra Romansini diz:
    18 de junho de 2011

    REVOLTA

    Revoltei-me com a nota que está sendo veiculada nos meios de comunicação, diga-se de passagem, espaço comprado pelo governo com nosso dinheiro, na tentativa de ludibriar a população em geral no que se refere a greve dos professores da rede pública estadual.
    É obvia a intenção de enfraquecer o movimento, usando as crianças para comover a opinião pública em geral. Se o governo respeitasse de fato as crianças e jovens da escola pública, estaria cuidando melhor do espaço físico delas, da formação dos professores e já teria dado fim a indicação político partidária para cargos comissionados para diretores de escolas (em minha escola 1 diretor com 150% de gratificação e 4 assessores com 80%), o que as transforma apenas em seus “currais eleitorais”, não em instituições de ensino.
    Esquece-se o senhor governador que não basta o professor estar dentro da sala de aula, ele é um ser humano e precisa estar satisfeito para realizar um bom trabalho. Voltar para a sala de aula nas atuais condições -financeiras e emocionais – seria desastroso para os alunos. Então pense melhor senhor governador, e se de fato preocupa-se com a educação, cumpra a Lei.
    ………….. Adriano Silva diz:
    18 de junho de 2011

    Olá,
    Repassando e-mail que auxiliará a comunidade a compreender como o governo tenta nos enganar. mantenha os olhos abertos para não cair na rede da enrolação politica!

    Amigos professores e comunidade de Santa Catarina,

    Estamos em GREVE lutando não por aumento de sálario, mas para fazer com que o Governo Estadual pague o que nos deve. O Supremo Tribunal Federal determinou que o Governo Raimundo Colombo pague a tabela salarial aprovada pelo MEC. Para que isto se torne possível, O GOVERNO FEDERAL envia 300 milhões de reais por mês que são destinados à EDUCAÇÃO ( se chama FUNDEB ) desde 2008, porém este dinheiro é desviado para outros fins como por exemplo para a Assembléia Legislativa, etc…, ou seja, para eles mesmos. O Governo Colombo insiste em dar para os professores apenas 22 milhões de reais, diz que paga o piso para enganar a população, mas na realidade, tira direitos adquiridos por nós profissionais da Educação como Regência de classe e outras gratificações. No final de tudo, não existe aumento para a maior parte da categoria, pois ele tira o que já conquistamos e o salário fica o mesmo. É uma fraude!

    QUEREMOS UMA CPI PARA SABER PARA ONDE REALMENTE VÃO AS VERBAS DESTINADAS À EDUCAÇÃO.

    AUDITORIA NO GOVERNO COLOMBO JÁ!

    OBS: Repassem este e-mail para seus amigos, familiares e toda a comunidade catarinense. Vamos iniciar uma campanha de conscientização.

    ASSINADO: Educadores da Rede Estadual de Santa Catarina
    ………….. Leonardo diz:
    18 de junho de 2011

    Só mesmo com muita fé pra continuar na Educação. Principalmente quando se tem um governador prepotente que pensa estar acima da Lei. E a justiça desse país onde está que ainda não fez nada? Será que não percebeu ainda que os professores deste estado estão sendo massacrados? Por favor…
    …………..celia marilia ribeiro diz:
    18 de junho de 2011

    Caro Marcos.

    Está acontecendo um equívoco. Estamos em greve sim.

    ………….. Pedro Arilton diz:
    18 de junho de 2011

    GREVE DOS PROFESSORES
    O governador está encaminhando um projeto para a Assembleia, completamente ilegal.
    Este aumento é diferenciado, privilegia os professores menos habilitados e menos experientes com um aumento maior, desprestigiando os mais experientes e mais habilitados.
    Não é assim que faz a qualidade da educação.
    Os deputados não poderão votar o projeto encaminhado pelo governador porque é inconstitucional.

    A Constituição Federal proíbe expressamente aumento diferenciado quando da revisão geral da remuneração dos servidores públicos (CF art. 37, X) devendo, no caso de transgressão pela Administração, ser implantado na folha de pagamento dos prejudicados o maior percentual concedido, ao fim de que não persista a diferenciação. (TJPR – Apelação Cível: AC 250051 PR Apelação Cível – 0025005-1).

    Toda esta situação está mais do que configurada a improbidade administrativa:

    § 4º – Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. (CF, 1988, Art. 37).

    Quem deve não querer mais negociação é o SINTE.
    Não há mais nada que negociar.
    Aliás, no serviço público vale o Princípio da Legalidade. Não é permitido negociação e acordo coletivo. Tem é que se cumprir a Lei.
    O governador que peça ajuda o Sr. Senador LHS que não adaptou o Plano de Carreira do Magistério ao piso em tempo hábil.
    Ao invés de fazê-lo, preferiu tentar anular a Lei. Agora não tem outro jeito.
    O piso tem ser pago!
    Professor Pedro Arilton Barbosa
    Sombrio
    ………….. Pedro Arilton diz:
    18 de junho de 2011

    A GREVE CONTINUA

    O governador está encaminhando um projeto para a Assembleia, completamente ilegal.
    Este aumento é diferenciado, privilegia os professores menos habilitados e menos experientes com um aumento maior, desprestigiando os mais experientes e mais habilitados.
    Não é assim que faz a qualidade da educação.
    Os deputados não poderão votar o projeto encaminhado pelo governador porque é inconstitucional.

    A Constituição Federal proíbe expressamente aumento diferenciado quando da revisão geral da remuneração dos servidores públicos (CF art. 37, X) devendo, no caso de transgressão pela Administração, ser implantado na folha de pagamento dos prejudicados o maior percentual concedido, ao fim de que não persista a diferenciação. (TJPR – Apelação Cível: AC 250051 PR Apelação Cível – 0025005-1).

    Toda esta situação está mais do que configurada a improbidade administrativa:

    § 4º – Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. (CF, 1988, Art. 37).

    Quem deve não querer mais negociação é o SINTE.
    Não há mais nada que negociar.
    Aliás, no serviço público vale o Princípio da Legalidade. Não é permitido negociação e acordo coletivo. Tem é que se cumprir a Lei.
    O governador que peça ajuda o Sr. Senador LHS que não adaptou o Plano de Carreira do Magistério ao piso em tempo hábil.
    Ao invés de fazê-lo, preferiu tentar anular a Lei. Agora não tem outro jeito.
    O piso tem ser pago!
    Professor Pedro Arilton Barbosa
    Sombrio
    ………….. Margarete Cunha diz:
    18 de junho de 2011

    PROFESSORES tenhamos forças para continuar nossa luta, me espelhando com um pensamento do Pensador Augusto Cury deixo aqui um forte abraço, um bom café e seguimos nossa caminhada.

    Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos.
    É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças.
    É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola.
    É tomar atitudes que ninguém tomou.
    É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória.
    É não esperar uma herança, mas construir uma história…
    Quantos projetos você deixou para trás?
    Quantas vezes seus temores bloquearam seus sonhos?
    Ser um empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la.
    “Augusto Cury”

    É isso mesmo colegas, ser um PROFESSORr é ser um VENCEDOR.
    ………….. Annamaria Gavião Escobar diz:
    18 de junho de 2011

    Boa Noite Môa, grande jornalista e parceiro da educação!
    Teu blog tem nos servido como luz nesta estrada. Venho aqui homenagear meus colegas, pois sei que eles receberão esta mensagem.

    Guerreiros da Educação
    São os professores/soldados que sonham com a liberdade. Que ao entrar na escola todos os dias, encaram centenas de olhinhos curiosos e se esforçam para serem os melhores, apesar de tudo, dão carinho, atenção e informação.São meus colegas que mesmo em momentos de insegurança, decidem pelo coletivo e não se entregam.
    Durante esta greve aprendi a admirá-los ainda mais, homens, mulheres, jovens e maduros, firmes e brilhantes.
    Sinto orgulho de estar junto com vocês porque vejo que é na luta que conhecemos verdadeiramente as pessoas. Estou feliz, pois ao olhar pra vocês, renovo minhas esperanças e agora tenho certeza que para a educação de nossas crianças e jovens existe quem lute por eles.
    Força e mantenhamo-nos firmes nesta caminhada.

    Annamaria,
    Professora de Educação Física- Palhoça………………………………………………………………………………………
    ………….. José diz:
    18 de junho de 2011

    Caro Marcos

    “Encerraram” no pretérito perfeito, não no futuro presente do indicativo “encerrarão”. Não temos culpa por termos tal político em nossa terra, aliás quem tem culpa são aqueles mesmos 68% que aqui votaram para o Colombo, que é de sua cidade. Democracia é o que mais se vive aqui nesta cidade, pois vejam que elegem… Se isso não é democracia vivida, então… Cidadania está sendo aprendida com a dignidade de um dia votar pelo fim da greve e no outro, após conhecimento de que essa não era a vontade do restante do Estado voltar atrás na decisão, se fortificar e ir a luta! Quem entender que passe muito bem, estude, cresça e viva em paz.
    …………..José diz:
    18 de junho de 2011

    “Encerraram” no pretérito perfeito, não no futuro presente do indicativo “encerrarão”. Não temos culpa por termos tal político em nossa terra, aliás quem tem culpa são aqueles mesmos 68% que aqui votaram para o Colombo, que é de sua cidade. Democracia é o que mais se vive aqui nesta cidade, pois vejam QUEM elegem… Se isso não é democracia vivida, então… Cidadania está sendo aprendida com a dignidade de um dia votar pelo fim da greve e no outro, após conhecimento de que essa não era a vontade do restante do Estado voltar atrás na decisão, se fortificar e ir a luta! Quem entender que passe muito bem, estude, cresça e viva em paz.
    ………….. Clarice diz:
    18 de junho de 2011

    Caro, colega Marcos:
    Não sugiro CPI, pois sempre vira pizza. Que tal ——-INTERVENÇAO FEDERAL?!——- Acredito que assim esse bando de lobos maus que se fazem de cordeirinhos pra continuar enganando a massa, seriam desmascarados.
    OBRIGADA, SENHOR MÔA, PELO ESPAÇO E SEMPRE ATUANTE DE FORMA IMPARCIAL.
    PAZ E BEM A TODOS!
    ………….. Rosangela diz:
    18 de junho de 2011

    Marcos, já informei em outro local que Curitibanos continua em greve, por favor leia os comentatios que seguem abaixo da postagem Escravos de Jó que vc ficará conhecendo como aconteceu (um pouco). O Zamir eu conheço, caro colega e conhecedor daquilo que fala. Infelizmente quanto ao Onofre e o outro aquele`escudeiro`temos vergonha do que eles tem feito por ai. Logo que for possivel falarei pessoalmente com o——– Sr. Onofre “(“SANTO AGOSTINI” $$$34.000,00 SÓ DE APOSENTADORIA NA “ZONA DA assembléia legislativa”) e lhe direi que com ele aprendi o que é ser demagogo e perguntarei se ele não tem vergonha de chegar na sua terra com uma aposentadoria desse tamanho. Ja sei a resposta `’e lei`. Para ELES a LEI funciona.
    …………..Fernando Luis Ramos diz:
    19 de junho de 2011

    Caro jornalista Môa,

    TODOS OS DIAS, nós entramos na escola COM FÉ, que hoje será um dia diferente na educação!!!

    Mas lendo as informações de como nossos governantes tratam a educação e principalmente os professoress…

    AI FICO COM MAIS FÉ AINDA, E PRINCIPALMENTE COM MAIS CORAGEM E DESPRENDIMENTO PARA CONTINUAR NA GREVE E LUTAR PARA MUDAR A REALIDADE DA EDUCAÇÃO E DOS PROFESSORES!!!

    Sou professor público do estado de Santa Catarina, E NÃO DESISTO NUNCA!!!

    …A GREVE CONTINUAAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! “CADÊ A GRANA DO FUNDEB???”

  19. …”o sistema funciona quando querem” MARILSE …oi pessoal:

    prof Roque falou bem , tudo que estamos passando, um turbilhão – de angustias , de espectativas , de injustiças, de desconfianças, de certezas, … mas de um RESGATE , resgate também – da categoria dos professores que tem muiita Coragem de lutar, tudo haver com que sstá acontecendo ,
    acho que faltou colocar um ponto : é sobre as faltas aos grevistas, é incrivil né , como conseguem rapidamente resolver os “problemas” quando é para punir os professores, pois pelo que soube o tal sistema sisgespe, sei lá se é assim que se escreve não estava funcionando corretamente, dando problemas de envio de notas etc, desde o inicio do ano nas escolas, e pelo jeito foi neste meio tempo aproveitaram e acredito que fizeram um sistema de informatica SÓ para isso, para as listar as faltas , acredito que foi só para mandar as faltas, deve ser coisa da tal elizzzzt…du melu.

    Marilse ……………………………………………………………………A GREVE COTINUAAAAAAA!!!>>>>>>>>>>>>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!

  20. …serranos diz:
    19 de junho de 2011

    Sábado, Junho 18, 2011
    ESTRATÉGIAS DO LATIFÚNDIO DA MÍDIA CATARINENSE PARA ANIQUILAR COM A GREVE DOS PROFESSORES?

    O latifúndio da mídia catarinense (RBS/GLOBO, SCC/SBT, e, RIC/RECORD), representa 76% de toda a estrutura midiática catarinense; e, em 2011, vai receber 80% do dinheiro que o ?Não Governo? do ?Messias? vai gastar com Propaganda?

    E Elle vai gastar uma verdadeira fortuna? cerca de cinco vezes mais que o Governo Federal? isso? logicamente? considerando a proporção das receitas de cada um e o numero da população alvo das propagandas? Uma imensa fortuna?

    Mas? é praxe do ?Messias? tratar ?muito bem? a mídia? Quando Prefeito em Lages os midiáticos lageanos viveram dias de abundância e soberba? por isso são tão bajuladores e coniventes?

    E, depois, como senador continuou a agradar o imenso grupo de colombetes com almoços, jantares e churrascos na sede da sua luxuosíssima fazenda? Um ex- suplente de vereador do PPS, chegou até a organizar a lista do mensalão da mídia lageana? mas não teve coragem para denunciar? Há pouco tempo pedi a lista para ele? mas ele desconversou?

    O ?Messias? e sua equipe de amadores estão perdidos diante desta greve? e como sempre? sobrou apenas a arrogância da ?autoridade? e a mídia bem paga e bajuladora para defende-lo?

    E a mídia começa a fazer o seu estratégico papel? e elles são muito bons e eficientes nisso? Veja abaixo como:

    1) CONFUNDIR A BASE GREVISTA: Divulgando informações erradas? e até mesmo mentirosas? Por isso senhores Professores procurem informações sobre o movimento grevista somente no SINTE ou em BLOGs confiáveis?

    2) RESPONSABILIZAR OS PROFESSORES PELA GREVE: O ?Não Governo? do ?Messias? mobiliza todas as suas forças regionais e locais, através das SDRs e GEREDs, e esses vão de jornal em jornal, de radio em radio, de TV em TV, afirmar repetidas vezes, que o ?Messias? está fazendo tudo o que é possível e que um grupo radical de professores não está aceitando negociar.. não está cedendo em nada, enquanto o ?Messias? já cedeu em tudo o que podia?

    Alem disso? Elles começam a pedir para os seus paus mandados a telefonarem para as rádios e dizer que os alunos não tem nada a ver com essa greve e que estão sendo prejudicados pelos professores? tentam com isso jogar a sociedade contra o Movimento

    E ainda? os paus mandados? começam a escrever para os BLOGS e colunas de jornais apoiando o ?Messias? e detonando com os Professores?

    3) REPETIR AS MENTIRAS ATE QUE SE TORNEM VERDADES: Esta pratica nazista é a mais utilizada pelos governantes direitosos? e Elles vão repetir tantas vezes que não tem dinheiro para pagar o que os professores pedem? que a sociedade e até mesmo o movimento esquecem que o ?Não Governo? desviou 326 milhões de reais só neste ano para outras estruturas do poder que nada tem a ver com a EDUCAÇÃO?

    4) INTIMIDAR O MOVIMENTO COM AMEAÇAS DE PUNIÇÕES: A mídia bajuladora, vai começar a dar espaços cada vez maiores para ?Entendidos? e ?Profissionais? que vão afirmar com veemência que os professores poderão ter sim os dias descontados? que a greve e ilegal? e que o ?Não Governo? do ?Messias? poderá até mesmo demitir? Não se espantem se a Mídia começar a entrevistar psicólogos e pedagogos para falar sobre os traumas e os problemas psicológicos que os alunos começarão a ter caso a greve continue?

    5) FAZER COMPARATIVOS COM OUTROS ESTADOS: E manipular informações de tal forma que os professores daqui passem a se sentir culpado por querer receber um salário tão alto?

    6) AFIRMAR QUE OS PROFESSORES ESTÃO VOLTANDO A LECIONAR: A Mídia vai começar a entrevistar professores que por pressão politica voltaram a dar aulas? e vão mostrar e multiplicar tantas vezes cada entrevista que vai parecer para a sociedade que realmente só ficou um grupinho de ?radicais? com ?interesses políticos? de prejudicar o ?Messias??

    PARA DERROTAR O LATIFUNDIO DA MIDIA?VAI SER MUITO IMPORTANTE QUE A MOBILIZAÇÃO DOS 30 MIL SEJA UM GRANDE SUCESSO?

    EU APOIO? AJUDAREI NA MOBILIZAÇÃO? E ESTAREI PRESENTE?
    Postado por Rui Alvacir Netto
    PROFESSORA RAQUEL LIMA –
    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!…”CADÊ A VERBA DO FUNDEB!!!

  21. …Análise de conjuntura

    19 de junho de 2011

    Nova contribuição sobre a situação da educaçao catarnense vem assinada pelo professor Kleber Rudy. Tem por título: “Uma faca por trás de um sorriso”. O texto:

    Aquilo que vem ao mundo para nada
    perturbar não merece respeito nem paciência.
    René Chair

    Em épocas de conflitos, medir forças torna-se um dos requisitos da arte de “guerrear”, e é justamente isso que o Sr. João Colombo tem feito, com o indicativo de cortar os salários dos que o desafiam, ou seja, os professores grevistas, assim como, ao aludir que pretende pedir a ilegalidade da greve (eles é que não nos pagam o que é de direito, e nós que somos os fora-da-lei!? Porém, não é de hoje que a política se veste de ironias). Por sua vez, a classe dos professores tem dado de imediato uma resposta a altura, não arredando pé de sua já longa caminhada, que marca trinta dias, e que se for preciso agregara mais 30 ou 60, ou sei lá quantos dias, até que se torne realidade as motivações de luta. Não obstante, em momentos irrequietos como este que se apresenta, a união dos combatentes se faz mais do que necessária, se faz urgente, pois esse dragão chamado governo estadual, possui várias cabeças, precisando desta forma, de numerosos braços para cortá-las, até que a besta pereça.
    No que se refere à prática de lutar, séculos atrás o misterioso livro chinês Os 36 Estratagemas já assinalava: “Quando o grosso das tropas é tomado de pânico ao mínimo alerta, quando os soldados saem das fileiras, quando os homens assustam uns aos outros exagerando o poder do inimigo, quando convencem a si mesmos de que o desfecho das operações não será vantajoso, quando não cansam de se lançar olhares e de cochichar no ouvido uns dos outros, quando circulam boatos impossíveis de conter, quando se espalham todos os tipos de fábulas capazes de semear inquietação nos espíritos, (…) esses são sinais evidentes de fraqueza”. E os nossos ímpetos de luta como estão, rumo ao re-fortalecimento ou ao vazio da fraqueza? Quero fazer crer, que mediante as 30 assembléias regionais realizadas no dia (15/06), em que apenas duas das assembléias votaram pelo fim da paralisação, que os nossos ânimos estejam ainda resistentes, na pertinência de alcançar nossos objetivos iniciais, traçados naquele dia 18 de maio, quando teve início essa GREVE.
    Tomemos o exemplo da Grécia que viu nascer nesta semana do seu ventre mais uma GREVE GERAL, iniciada no dia 15/06, e que mesmo diante da violência usada pelo aparelho estatal contra os manifestantes, os mesmos continuam firmes e convictos da primazia de suas ações. Pois, “quando o Estado se divorcia de suas funções imediatas e se converte numa entidade que pretende controlar a vida e o destino de seus súditos, a liberdade deixa então de existir”. Conforme o escritor Aníbal Ponce, em sua obra Educação e Luta de Classes: “um povo manso e resignado, respeitoso e discreto, um povo para quem os patrões sempre tenham razão, como não haveria ele de ser o ideal de uma burguesia que só aspira resolver a sua própria crise, descarregando todo o peso sobre os ombros das massas oprimidas? Só um povo ´gentil e meditativo` é que poderia suportar sem ´discussão` a exploração feroz”. Por essas e por outras, é que devemos radicalizar sim, mas debandar em retirada – como ratos que diante do naufrágio por temerem a água, se atiram desesperados ao próprio mar -, jamais.
    Seja como for, a luta continua! Papai-Noel e Coelhinho da Páscoa não existem, Colombo e o Telbaldi, poderiam também não existir, mas, no entanto existem. É hora de mudanças, diante de vidas regidas por contos de fadas, a realidade ruge com toda a sua monstruosidade, exigindo visão política e solavancos de coragem.
    Proffy, o Insurgente, S. Catarina 2011.” …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!! GALERA,JUNTOS/UNIDOS SOMOS FORTES E UMA PARADA INDIGESTA PARA este governo de picaretas!!!…………….AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!

  22. … Jonathan Magnum diz:
    19 de junho de 2011

    Resposta a nota do governo sobre a Greve do Magistério Catarinense

    1º Não estamos ganhando o piso, e se for pago, será o valor mínimo de R$1.187,00, não um valor maior como diz o governo.

    2º O governo quer reduzir os valores da regência de classe dos professores, com isso, mesmo pagando o piso, terá professores que perderão mais de R$ 100,00 no salário… e o governador diz que está atendendo a todos os professores! Como?

    3º O sindicato não está exigindo nada, quer apenas que o governo não tire nenhum benefício e cumpra com a Lei;

    4° A lei é de 2008, o governo sabia que teria que pagar, e o Ministério da Educação manda verba para nosso estado pagar o piso, porém o dinheiro do MEC vai para a Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas, Sec. da fazenda, para pagar salários de 10.000, 20.000… é simples Colombo, pegue a verba da educação e aplique na Educação. Não é irresponsabilidade aplicar a lei na carreira do magistério, irresponsabilidade é aplicar o dinheiro da educação em outra áreas.

    5º Nosso alunos e seus pais nos apóiam, sabem que nossa luta é justa, a comunidade nos apóia e está bem informada!

    6º Não iremos sair da greve sem ganhar, pois até agora não temos garantia de nada e perdemos 1 mês de salário, mas estávamos preparados para está consequencia e ficaremos quantos meses forem possível sem salário.

    7º a greve continua firme e forte e só terminará quando a maioria dos professores aceitarem e não por pedido do governo.

    8º O governador Colombo e o secretário de educação são incompetentes, pois desconhecem o plano de carreira dos professores e dizem não sabiam aonde a verba do Fundeb estava sendo aplicada, tão pouco tem coragem de aplica – la integralmente na educação!!

    9º Os professores que não assumiram a greve são inimigos da educação ou estão felizes com o pouco que recebem, além de concordarem com o governo. São covardes e não amam a educação.

    Prof. Jonathan Magnum Prim – EEB Campos Verdes – Jaguaruna
    …É GREVE!!!>>>>>>>>>>>>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!>>>FUNDEB???

  23. …# Margot Schutz diz:
    19 de junho de 2011 às 11:35 pm

    Façamos a caminhada e que estas luzes em fim iluminem a cabeça do DES-GOVERNO. AQUI VAI MEU APELO AO SEU “REI-MUNDO”:

    Governador nosso que estais no poder
    manchado está teu nome… (por toda Santa Catarina)
    venha atender a nós, os educadores
    seja feita a vontade do STF assim como manda a lei 11.738/08
    O PISO NA CARREIRA nos dai HOJE!
    perdoa-nos a nossa INSISTÊNCIA E RESISTÊNCIA, assim como nós perdoamos a sua NEGLIGÊNCIA E FALTA DE DECÊNCIA
    e não nos deixe cair na desvalorização
    e livrai-nos das sdrs (cabides de emprego), dos “comichionados”e sobretudo dos “queridos”\” T-baldi”, “Debochamps” e “Elizete melo tudo.

    …pois teu é o dever de cumprir a lei EM PRIMEIRO LUGAR para sempre.

    Que assim seja!!!
    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! …”( S O S ) URGENTE,GRANA DO FUNDEB SUMIU!!!”

  24. … Fernando diz:
    19 de junho de 2011

    E O GOVERNO DO ESTADO QUE ESTÁ NUMA “SINUCA DE BICO”!

    Se desconta os dias parados dos professores:
    – Os professores não precisarão recuperar os dias parados prejudicando ainda mais os alunos;

    Se faz jogo duro em não negociar com o comando de greve prolongando a situação:
    – Vai inviabilizar o ano letivo, trazendo prejuizo catastróficos para o governo;

    Se manda a MP para a assembléia:
    – A pressão será grande sobre os deputados, e o desgaste político inimaginável.

    Se tentar pela ação de ilegalidade da greve:
    – Corre o risco da ação ser negada fortalecendo ainda mais os professores.

    AS CARTAS ESTÃO NA MESA, QUEM APOSTA SUAS FICHAS?
    …É GREVE!!! E AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! >>>”CADÊ A GRANA DO FUNDEB???”

  25. … Zenaide Inês Schmitz diz:
    19 de junho de 2011

    Essa é a estratégia???

    A assembléia legislativa vai ter um novo endereço: pois esta que está aí vai abaixo. Não é salário de maio e nem a proposta do governo que é o nosso foco.

    Eu já estou desenvolvendo outras atividades para complementar minha renda. Não me importo de ficar de greve até dezembro. E que venham os descontos, e que venha o Colombo, Deschamps, Marco e Elizete de joelhos. Para escola só volto depois do governo cumprir a lei. Isso se nos próximos dias nós ainda tivermos um governo, porque do geito que está, acho que ele vai pedir para sair.

    E a greve continua. Forte como sempre.
    …É GREVE: É GREVE; É GREVE É GREVE É GREVE!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!…………….”A GRANA DO FUNDEB SUMIU!!!” …Já tem populares falando em “intervenção federal” e até o “impedimento do governador”, durma com um barulho desses, senhor colombo!!!

  26. … Mestre MÔA diz:
    19 de junho de 2011

    Sinceramente, é inacreditável. Sem querer ser São Tomé creio que muitos dos internautas que nos prestigiam aqui neste blog terão dúvidas, como eu. Mestre em educação, 30 horas, por R$ 1.089,00. Faxineira em Florianópolis, nível médio, leva R$ 500,00 por semana, quer dizer R$ 2.000,00, saindo as quatro da tarde e com folga aos sábados e domingo. Inacreditável! Abraços, Môa
    …REALIDADE DO (DES)governo da “tripa-aliança”; LHS, pINHo moREIra, pAVÃO, paulos (bAUER e bORRAUSEN) e o rAIMUNDO calombo!!!>>>PORTANTO A GREVE CONTINUAAAAAAA!!! E AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!>>>”CADÊ A GRANA DO FUNDEB!!!”

  27. …”Professores”…………..”O NOME DELE É ADEMAR!”…muito bom Mestre!!!

    Enquanto o governo do Estado e a Secretaria da Educação continuam brincando de negociação e debochando dos professores, como fizeram governos anteriores, principalmente Paulo Bauer e Luiz Henrique, sem menosprezar os demais, os professores de Santa Catarina, desta vez (seria bom que o governo percebesse), não estão brincando de fazer greve. Não há mais conotação política de qualquer partido, se bem que alguns deles até tentam tirar proveito da situação. O governo propõe o pagamento do piso nacional do magistério, porém, não abre mão de corte da regência de classe. A lição dos professores é de que as demais categorias funcionais do Estado deveriam seguir o exemplo e parar o Estado. Deixassem os vereadores, deputados, senadores, e demais rapinantes ficarem apenas uma única semana em sala de aula ou numa enfermaria de hospital. Gostaria de ver.

    Ademar Bodemüller……….. …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>>>>>AUDITORIA JÁ NAS CONTAS da secretaria estadual de educação!!!—JÁ SE FALA ABERTAMENTE EM “INTERVENÇÃO FEDERAL” E ATÉ “IMPEDIMENTO DO senhor raimundo colombo e sua “TRIPA-ALIANÇA”-pmdb, psdb,pfl/dem/psd(A CAMUFLAGEM) E “DEMAIS ENRrolaDOS”…CHEGA!!!, A POPULAÇÃO CATARINENSE, literalmente não suporta mais este “estado de coisas”, ESTA CORJA IRÁ PARA CADEIA!!!CHEGA!!!!!!!

  28. …quarta-feira, 15 de junho de 2011
    Acampados reabrem escola municipal que servia de depósito de adubo.
    Por Pepe Pereira dos Santos – setor de comunicação MST/SC – Serro Negro Santa Catarina

    Na contramão da tendência de fechamento de escolas públicas no Brasil, principalmente no campo, os acampados do Terra Nova, acampamento conjunto do MAB e do MST no município de Serro Negro (SC) reabriram a escola municipal na comunidade rural do Umbu.Munidos de material de limpeza, enxadas, foices e facões, crianças e adultos acampados limparam e reabriram nesta última segunda-feira a escolinha que atualmente era usada pelo município como depósito de adubo orgânico.

    A prefeitura de Serro Negro, no Planalto Sul catarinense, se dispôs a fornecer as carteiras de aula e o transporte para as crianças. O setor de educação do MST de Santa Catarina ficou responsável pelos educadores e pelo material pedagógico. São mais de 200 as crianças do acampamento, que aumenta a cada dia, que terão acesso à educação. São filhos de sem-terras e atingidos por barragens que terão acesso a educação de qualidade, e mais os filhos de moradores da comunidade rural de Umbu que quiserem frequentar a escola do acampamento Terra Nova.

    O adubo orgânico que era estocado na escola será usado em uma horta que produzirá alimentos para os acampados e seus filhos, e o excedente será comercializado nas comunidades da região como forma de geração de renda para os acampados, que lutam por terra para viver e por condições de educação para todos.
    Postado por elaine tavares às 16:07 ……………………………………………………A GREVE DO MAGISTÉRIO ESTADUAL CATARINENSE SEGUE FIRME E FORTE, BATENDO SEM TRÉGUA neste (DES)governo da “tripa-aliança do pmdb,psdb e pfl/dem/psd(à camuflagem descoberta!) do senhor raimundo calombo!”

  29. …”paulo alça”………………………aquele MALA, não tem!

    Entre informações e deformações o”Fundeb”, a bem da verdade por uma ação “julgada” pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, passou a integrar a receita líquida do Estado. O que significa isso? Na hora de calcular os repasses aos “poderes” com bases em percentuais o valor é muito maior porque estão somados os recursos do “Fundeb”(MÃO GRANDE). Tirando esses recursos da base de cálculo os repasses “MINGUAM”. Foi por essa razão que incluíram o “Fundeb” no caixa único para que os “poderes” ganhassem mais. Como resolver a QUESTÃO. Alterando a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que começa a ser debatida na Assembleia (VAMOS FAZER NOSSA ASSEMBLEIA ESTADUAL na assembleia aposentadoria S.A.!!!) É uma grande idéia para o momento!……………………………………………………………………………. O que vai acontecer? …………………………………………………………….Tirando o Fundeb da receita líquida, os “poderes” vão ganhar menos e sobrarão para o governo do Estado recursos para aplicar na educação. Mesmo porque o dinheiro do “Fundeb” É para a Educação, o problema é que se transformou em base de cálculo elevando os valores, exigindo que o governo desembolse mais GRANA para os “poderes” hoje abarrotados de dinheiro, enquanto “A EDUCAÇÃO SE ARROMBA” com um orçamento carimbado pelo FUNDEB mas “desviado na cara dura”, falta de recursos??????? Tudo isso tem que ser AUDITADO com urgência!!!???????AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!

    “Durma com um barulho destes!!!”

    Será que a Assembleia APOSENTADRIA abriria mão de R$ 60 milhões? O Tribunal de(in) Justiça de repente deixaria um repasse de R$ 150 milhões e o Ministério Público (ou seria privado?)cerca de R$ 50 milhões? Reflexos da saída do Fundeb da receita líquida. Todos vão querer uma “compensa”!!!

    O (DES)governado raimundo colombo declarou depois da reunião com o colegiado que não há CRISE no (DES)governo e ninguém está saindo (BATER EM RETIRADA, ANTES QUE QUEIME O FILME). Houve “boatos” da saída dos secretários de Segurança, Fazenda e não esquecendo o filhote do depu.jorginho e da elizete meLLo (será que MELLOU O ANGU DOS meLLo???)……. Reafirmou que todos permanecem. (ficou com dúvida? POIS POIS, E AGORA joão raimundo?…

    Greve legítima , DESDE SEMPRE!!!

    Os professores que estavam nas galerias da Assembleia portavam faixas , entre eles, um que dizia para os deputados devolverem o dinheiro do “Fundeb”. Da tribuna o deputado Kennedy Nunes disse para os professores irem ao Tribunal de Justiça com uma faixa dizendo para os magistrados devolverem o dinheiro do Fundeb, no Ministério Público para que os promotores devolvam, no Tribunal de Contas para que os conselheiros devolvam . Ou seja, enquadrou todos os beneficiados. Não é dinheiro do “Fundeb???????”, mas como base de cálculo eleva os repasses não só da Assembleia. Vamos ser justos cobrem de todos…(TODOS QUEM CARA PÁLIDA???) >>>”QUE VERGONHA ESTA ATITUDE DOS PODRES PODERES!!!

    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!

    O líder do governo elizeu mattos recebeu os representantes do Sinte no gabinete dele na Assembleia e a partir daí passou todo o dia intermediando uma “negociação” com o governo. Ora conversando com o governador Colombo, ora reunindo-se com o secretário-adjunto da educação, Eduardo Deschamps. No final da tarde colocou novamente Deschamps com o Sinte para mudanças na Medida Provisória, ou seja, outra será enviada pelo governo estabelecendo novos “benefícios” (PEGA NA MENTIRA!!!).

    O governo dizia que não tinha recursos(PEGA NA MENTIRA) para PAGAR os professores, mas saiu de R$ 13 milhões para R$ 22 milhões. De repente quem sabe tem mais!?! …(SÓ EM 2011 ABOCANHOU PELO MENOS 300 MILHÕES DO FUNDEB)! …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!

  30. …”paulo alça”………………………aquele MALA, não tem!

    Entre informações e deformações o”Fundeb”, a bem da verdade por uma ação “julgada” pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, passou a integrar a receita líquida do Estado. O que significa isso? Na hora de calcular os repasses aos “poderes” com bases em percentuais o valor é muito maior porque estão somados os recursos do “Fundeb”(MÃO GRANDE). Tirando esses recursos da base de cálculo os repasses “MINGUAM”. Foi por essa razão que incluíram o “Fundeb” no caixa único para que os “poderes” ganhassem mais. Como resolver a QUESTÃO. Alterando a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que começa a ser debatida na Assembleia (VAMOS FAZER NOSSA ASSEMBLEIA ESTADUAL na assembleia aposentadoria S.A.!!!) É uma grande idéia para o momento!……………………………………………………………………………. O que vai acontecer? …………………………………………………………….Tirando o Fundeb da receita líquida, os “poderes” vão ganhar menos e sobrarão para o governo do Estado recursos para aplicar na educação. Mesmo porque o dinheiro do “Fundeb” É para a Educação, o problema é que se transformou em base de cálculo elevando os valores, exigindo que o governo desembolse mais GRANA para os “poderes” hoje abarrotados de dinheiro, enquanto “A EDUCAÇÃO SE ARROMBA” com um orçamento carimbado pelo FUNDEB mas “desviado na cara dura”, falta de recursos??????? Tudo isso tem que ser AUDITADO com urgência!!!???????AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!

    “Durma com um barulho destes!!!”

    Será que a Assembleia APOSENTADRIA abriria mão de R$ 60 milhões? O Tribunal de(in) Justiça de repente deixaria um repasse de R$ 150 milhões e o Ministério Público (ou seria privado?)cerca de R$ 50 milhões? Reflexos da saída do Fundeb da receita líquida. Todos vão querer uma “compensa”!!!

    O (DES)governado raimundo colombo declarou depois da reunião com o colegiado que não há CRISE no (DES)governo e ninguém está saindo (BATER EM RETIRADA, ANTES QUE QUEIME O FILME). Houve “boatos” da saída dos secretários de Segurança, Fazenda e não esquecendo o filhote do depu.jorginho e da elizete meLLo (será que MELLOU O ANGU DOS meLLo???)……. Reafirmou que todos permanecem. (ficou com dúvida? POIS POIS, E AGORA joão raimundo?…

    Greve legítima , DESDE SEMPRE!!!

    Os professores que estavam nas galerias da Assembleia portavam faixas , entre eles, um que dizia para os deputados devolverem o dinheiro do “Fundeb”. Da tribuna o deputado Kennedy Nunes disse para os professores irem ao Tribunal de Justiça com uma faixa dizendo para os magistrados devolverem o dinheiro do Fundeb, no Ministério Público para que os promotores devolvam, no Tribunal de Contas para que os conselheiros devolvam . Ou seja, enquadrou todos os beneficiados. Não é dinheiro do “Fundeb???????”, mas como base de cálculo eleva os repasses não só da Assembleia. Vamos ser justos cobrem de todos…(TODOS QUEM CARA PÁLIDA???) >>>”QUE VERGONHA ESTA ATITUDE DOS PODRES PODERES!!!

    …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!

    O líder do governo elizeu mattos recebeu os representantes do Sinte no gabinete dele na Assembleia e a partir daí passou todo o dia intermediando uma “negociação” com o governo. Ora conversando com o governador Colombo, ora reunindo-se com o secretário-adjunto da educação, Eduardo Deschamps. No final da tarde colocou novamente Deschamps com o Sinte para mudanças na Medida Provisória, ou seja, outra será enviada pelo governo estabelecendo novos “benefícios” (PEGA NA MENTIRA!!!).

    O governo dizia que não tinha recursos(PEGA NA MENTIRA) para PAGAR os professores, mas saiu de R$ 13 milhões para R$ 22 milhões. De repente quem sabe tem mais!?! …(SÓ EM 2011 ABOCANHOU PELO MENOS 300 MILHÕES DO FUNDEB)! …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!

  31. … Noticias ……………………………………………………………………………….
    Vice-governador é alvo de protestos no Sul do Estado
    Professores em greve impediram Pinho Moreira de participar de solenidade de homenagem ao ministro Fernando Haddad, em Criciúma

    @tolentino_ND
    Florianópolis

    Fernando Haddad foi cercado por grevistas na porta da Unesc.

    O vice-governador Pinho Moreira (PMDB) foi alvo, na manhã dessa quinta-feira, de protesto de professores, em Criciúma, no Sul do estado, durante visita do ministro da Educação Fernando Haddad, que recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Unesc (Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina). Cerca de 100 professores, em greve, gritavam palavras de ordem contra Pinho, que acompanhava o ministro pelo campus, e o impediram de participar da solenidade. O grupo, que gritava “Pinho, a greve é culpa sua”, tentou entrar no auditório e a segurança foi acionada, dando início a um empurra-empurra.

    Os petistas Pedro Uczai e Cláudio Vignatti tentaram conter os manifestantes, sem sucesso. O secretário de Articulaçao Nacional, Acélio Casagrande, acabou representando o governador Raimundo Colombo no evento. O vice-governador não quis comentar o ocorrido e foi embora.

    Durante o discurso, o ministro Fernando Haddad reconheceu como legítimo o movimento da categoria e foi aplaudido……………………….. “A única coisa que senti falta em minha biografia foi a defesa incondicional do piso dos professores”, destacou ele. ………………………………………………………….…A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! “CADÊ A VERBA DO FUNDEB???”

  32. ….É GREVE; É GREVE; É GREVE É GREVE É GREVE!!!!!!!………SÍMBOLO DE FORÇA E DE LUTA = MAGISTÉRIO DE SANTA CATARINA………………..Por MELHORES CONDIÇÕES na Educação; …Pela VALORIZAÇÃO DOS ESTUDANTES E EDUCADORES do Nosso Estado;…Pelo respeito ao PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO;…Por CONCURSO PÚBLICO imediAto(último Concurso foi em 2005);…Contra qualquer FORMA DE OPRESSÂO(assédio moral)-Circular 691/2011; DECRETO 3.593/11/2010.
    …Dona Elizete MeLLo,”a toda poderosa do relho” na Secretaria Estadual de Educação é mulher do Deputado Jorginho MeLLo???E também é mãe do atual Secretário de Estado do PLLanejamento Felipe MeLLo??? Seria isto NEPOTISMO??? …A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! “CADÊ A VERBA DO FUNDEB???”

  33. …Mestre Môa: “GREVE DO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE… Uma situação insustentável

    23 de junho de 2011

    O governador Raimundo Colombo determinou a retirada da ação declaratória impetrada no Tribunal de Justiça pedindo a decretação da ilegalidade da greve dos professores. Altivez política ou demonstração de fraqueza? Pelas informações dos bastidores, a rigor, nem uma coisa, nem outra. O que teria ocorrido? Um gesto de boa vontade do governo para permitir que possam ser retomadas as conversações. O apelo partiu dos líderes partidários na Assembléia que buscam a conciliação.

    A situação está ficando realmente insustentável. Para ambos os contendores. O prejuízo para os alunos já é irreparável. As férias estão perdidas para estudantes e professores. A continuidade do calendário escolar acabou. O governo sofre, também, um desgaste brutal. Arrisca-se a ficar com a imagem e a ação comprometida pelas conseqüências desta paralisação que tem características próprias e motivação bem definida.

    Fatos que marcam esta histórica greve ficam cada vez mais evidentes. Em primeiro lugar, a improvisação das autoridades. Quando, lá em abril, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o piso salarial era equivalente a vencimento básico, a Secretaria da Educação já deveria estar com todos os cálculos feitos sobre as repercussões orçamentárias. Afinal, a lei federal do piso data de 2008. Deveriam estar prevenidos para sua aplicação depois do julgamento do STF. No improviso, uma sucessão de equívocos: a proposta considerando o piso igual a remuneração, rejeitada sob vaias da assembléia estadual; a tentativa de protelação com o argumento furado de não haver publicação do acórdão; o achatamento na carreira; a imposição da primeira medida provisória, sem mínima negociação; o desestímulo à especialização e aprimoramento acadêmico; e, o mais importante, que mantém o impasse há 37 dias, o fim a gratificação de 40% e 25% por regência de classe, conquista histórica dos professores. Houve, ainda, outra situação inusitada, com professores graduados recebendo reajustes insignificantes. E, segundo relatos, até casos de nenhuma vantagem salarial.

    A causa da greve, portanto, é meramente financeira. Não há partido, nem motivação ideológica, nem comando radical. Esta é uma greve típica e legítima dos professores.” …A GREVE DO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE, CONTINUA FIRME E FORTE!!!>>>>>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!>>>>>>>”CADÊ A VERBA DO FUNDEBBBBBBBBBBBBBBBBB???

  34. …”LEITURA GALERA!!!” AAA solidariedade dos diretores do sul

    “Carta enviada por email A TODOS OS PROFESSORES….SOLIDARIEDADE DOS DIRETORES,

    Criciúma, 27 de maio de 2011.

    Exmo. Governador do Estado de Santa Catarina
    Sr. Raimundo Colombo

    Nós, diretores e assessores da 21ª GERED – Gerência de Educação, no anseio de buscar sempre a melhoria da qualidade da Educação Catarinense, preocupados com o desempenho do Governo do Estado do qual participamos ativamente da campanha eleitoral, e temos trabalhado sempre na intenção de que este governo dê certo, fazendo uma excelente administração. No entanto, de alguma forma, compreendemos também que, em algum momento, o governo não teve o suporte necessário para munir-se de informações suficientes, a fim de conhecer a realidade vivida por dezenas de escolas e milhares de professores catarinenses. Na continuidade deste relato, tentaremos explicitar estas angústias que compartilhamos juntos, já que, embora estejamos na situação de gestores, somos, acima de tudo, docentes que amam sua profissão!

    O Plano de Carreira dos profissionais da Educação é um fato. É fruto do trabalho docente, de uma categoria que esteve sempre em luta por seu merecido respeito e reconhecimento, tanto da Educação quanto do Governo. O que percebemos no atual momento é que este Governo não chegou a, de fato, ouvir o que esta categoria tem a dizer! Pela leitura feita das discussões em torno da nova tabela salarial, junto aos Governos Estadual e Federal, compreendemos que o nosso Plano de Carreira deveria ter sido respeitado e, pelo acompanhamento que temos tido pela mídia, a intolerância tem partido sempre do Governo! Temos certeza de que, caso apareçam as suficientes informações para que as negociações de fato aconteçam, teremos um outro quadro no Magistério catarinense em breve e a greve cessará rapidamente.

    Como gestores, ainda gostaríamos de listar alguns problemas que temos compartilhado há algum tempo, sem retorno, e que nos têm deixado bastante preocupados e já sem muitos argumentos diante da comunidade escolar, justamente porque tentamos manter a boa imagem do Governo do Estado de Santa Catarina:

    1) Primeiramente, o ano letivo iniciou-se conturbado, devido à falta de professores (tanto efetivos quanto de ACTs).
    A percepção geral foi a de total falta de organização na Secretaria de Educação.
    Houve muita demora na indicação dos diretores, o que causou certo desconforto entre os atuais gestores, secretárias e corpo docente.
    A licitação de material de expediente, que até hoje não aconteceu, é um dos mais graves problemas que a escola vem sofrendo até o momento: como trabalhar sem materiais como folhas de papel, caneta esferográfica, clipes, lápis…?

    2) Em segundo lugar, a estrutura de inúmeras escolas vem sofrendo com a falta de muitas coisas.
    As instalações elétricas são inadequadas. O princípio de incêndio é iminente em várias Unidades de Ensino, cujas instalações já foram fotografadas, feitos relatórios, projetos, mas nada ainda foi resolvido. Não queremos e não podemos aguardar uma tragédia ocorrer e parar na mídia negativa, precisamos evitar estes acontecimentos o mais depressa possível.
    As reformas estão sendo aguardadas há muito tempo. Há problemas na estrutura física, paredes rachadas, calçadas quebradas, falta de manutenção em prédios antigos, janelas e portas apodrecidas, azulejos quebrados, pisos de sala de aula com tacos antigos, cheios de cupim ou faltando unidades, o que passa a ser perigoso ao bem-estar tanto do aluno quanto do professor; além de visivelmente negativo quando aberto ao público, dando mais uma vez, uma impressão negativa da escola (Projetos como Feiras, Gincanas, Escola Aberta, Concursos Públicos, Palestras, Reportagens…).
    Há trabalho sem material suficiente, falta material de higiene pessoal e limpeza, cujas licitações até hoje também não foram realizadas!

    3) Em terceiro lugar, gostaríamos de falar quanto à qualificação de nossos pares, os profissionais da Educação, o que incluem os ACTs.
    É preciso ressaltar que estamos muito preocupados em como administrar a escola com a falta de profissionais habilitados em sala de aula. Precisamos de docentes que sejam formados em Licenciatura; uma vez que temos recebido muitos profissionais liberais e/ou sem formação docente na área de atuação, o que compromete a qualidade de ensino.
    É importante ressaltar ainda que, se Santa Catarina registra importantes e positivos índices no cenário Nacional, isso se deve aos professores efetivos e/ou habilitados que, mesmo não contando com melhores condições de trabalho, fazem um excelente trabalho, dando o melhor de si em sala de aula. Mérito desta mesma categoria que luta pelo seu Plano de Carreira e salários um pouco melhor!

    4) Em quarto lugar, queremos registrar, mais uma vez, a necessidade de demonstração de respeito ao profissional de Educação.
    O achatamento da tabela salarial, apresentado no projeto enviado, vai desmotivar ainda mais esta categoria, inviabilizando ao professor formado a contínua Especialização. Qual o profissional da Educação quererá seguir em uma Pós-Graduação? E o professor que terminou a Especialização, como terá estímulos para seguir um Mestrado ou Doutorado? E o que já é Mestre ou Doutor, por quais motivos quererá permanecer no Magistério, tendo outras oportunidades que lhe pagarão mais?
    Esse desrespeito da nova tabela implicará em um grande esvaziamento de habilitados, falta de procura por cursos de licenciatura nas universidades e um queda irreparável na Educação, trazendo mais mídia negativa e outros inúmeros problemas de ordem comportamental na escola, uma vez que os que estarão lecionando, não terão metodologia nem didática para lidar com os problemas escolares.

    5) Em quinto e último lugar, mas não menos importante, precisamos deixar a pergunta: como administrar a escola, diante da negativa do Governo Estadual, após a greve?
    Nós, antes de sermos cargos comissionados, somos professores. Diante desse desrespeito, como lidaremos com nossos colegas, na volta da greve? Como administraremos o retorno de nossos companheiros que também estarão lutando por um salário que também é nosso, já que daqui a algum tempo, estaremos de volta às salas de aula?

    São questões delicadas como estas que nos deixam preocupados, pois queremos garantir a ordem e o respeito ao Governo do Estado, mas queremos também garantir que seremos todos respeitados como docentes, profissionais de carreira.

    Por todas as observações e justificativas acima elencadas, gostaríamos de fazer um pedido nada mais que justo: que fossem reabertas as negociações, mas que, desta vez, o grupo de professores fosse de fato ouvido e que fosse levado em consideração o Plano de Cargos e Salários desta categoria, uma vez que é ele quem garante a formação continuada do profissional da Educação e a conseqüente e permanente qualidade do ensino no Estado de Santa Catarina.

    Por termos a certeza de que seremos atendidos e as negociações reabertas, despedimo-nos, mui respeitosamente.

    Atenciosamente, Diretores e Assessores da 21ª GERED.” ………………….A GREVE CONTINUAAAAAAA!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! “CADÊ A VERBA DO FUNDEBBBBBBB???”

  35. …Promotor Público coloca o “DEDO NA FERIDA!!!”…………..Diagnóstico

    Conhecido por ter sido o idealizador da campanha O que Você Tem a ver com a Corrupção?,………….. o Promotor de Justiça Affonso Ghizzo Neto………….. acrescentou uma PESADA CRÍTICA à situação do MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE e da ÁREA da Educação no Estado.

    Na participação no programa Conversas de Sábado, da tvcom, disse ao jornalista e mediador renato igor que “o Problema do Descaso com a Educação é histórico: Escolas caindo aos pedaços, Professores esquecidos e ESTUDANTES tratados como MERcadorias”.
    …A GREVE DO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE CONTINUAAA FIRME E FORTE, BATENDO SEM “TRÉGUA” NO (DES)governo DA tripa-ALI a liança pmdb, psdb e (pfl/dem/psd*)”A CAMUFLAGEM” do senhor joão raimundo calombo!!!>>>>>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!<<<<<<<"CADÊ A VERBA polpuda DO FUNDEBBBBBBB??? …Promotor Público de JUSTIÇA sua AÇÃO é "FUNDAMENTAL" na FORMAÇÃO DE UMA NAÇÃO!…meu irmão, abraço fraterno

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